Veterinários do Idaf são essenciais na inspeção de frigoríficos

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Veterinário carimbando a carcaça do animal. Carimbo é sinônimo de qualidade do produto (Foto: Angela Peres/Secom)

Quantos consumidores de carne vermelha sabem que o carimbo azul registrado nela nos supermercados e açougues são a prova de que o produto foi inspecionado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf)? Certamente, muitos ainda não têm conhecimento dos procedimentos realizados por esse órgão de defesa, que possui médicos-veterinários em atuação diariamente nos frigoríficos de todo o estado, para assegurar que a população tenha um consumo de boa qualidade e com segurança.

A exemplo do frigorífico São Sebastião, em Rodrigues Alves, não há uma cabeça de gado sequer que entre no local para ser abatido sem a Guia de Trânsito Animal (GTA), expedida no sistema do Idaf, que autoriza os criadores a movimentarem seu rebanho. Depois que chega ao frigorífico, o animal passa por uma série de inspeções nas glândulas para que sejam detectadas doenças ou qualquer anormalidade.

Em média, 60 bovinos são abatidos diariamente para que a carne seja distribuída no município, além de Cruzeiro do Sul e outras cidades circunvizinhas. Todos os animais aprovados durante a inspeção recebem o carimbo na carcaça pelo médico-veterinário. Os não aprovados, automaticamente são rejeitados.

“O carimbo de tinta comestível na carcaça do animal significa que houve a inspeção e que esse animal não tinha doenças ou qualquer sinal de risco ao consumidor. É uma maneira também de combate à venda de carne clandestina, uma vez que cada frigorífico tem um número de registro que pode ser visto no carimbo”, frisa o médico-veterinário e gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal, André Luiz Teixeira.

Outro teste feito é a medição da temperatura da carne antes de ser levada à câmara fria. A inspeção é primordial para detectar se estabelecimentos dessa origem possuem as condições mínimas de funcionamento. “Além de vermos se o produto tem ou não qualidade, também analisamos as condições físico-sanitárias, porque se estiverem fora dos padrões, o frigorífico perde o Serviço de Inspeção Estadual [SIE] feito pelo Idaf, e como consequência perde o direito de operar”, explica o gerente regional do Idaf, responsável pela fiscalização nos empreendimentos que vão desde Feijó a Marechal Thaumaturgo, Marcos Pereira.

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