Equipe de negociação se mantém aberta para questões pecualiares às categorias
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 A equipe de negociação do governo deixou claro que não há condições de conceder um reajuste superior aos 20% (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
A equipe de negociação do governo do Estado sentou para negociar mais uma vez com os sindicatos que estão em greve. A proposta apresentada pelo Executivo é de conceder reajuste linear de 20%, sendo 5% em julho deste ano e outras três parcelas – janeiro, julho e dezembro de 2012. Oitenta por cento das categorias de servidores públicos já aceitaram o percentual oferecido pelo governador Tião Viana.
“O governo continua aberto a negociações, mas, infelizmente, não temos como assumir percentuais superiores ao que está colocado porque temos limitações orçamentárias. O governador Tião Viana fez um grande esforço para oferecer esse reajuste de 20% e fez questão que ele fosse dado a todos os servidores de forma linear”, explicou o assessor especial do Gabinete Civil e membro da equipe de negociação, Francisco Nepomuceno, o Carioca.
Os sindicatos que representam os servidores da Saúde, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estão em greve e se recusam a aceitar a proposta de 20% de reajuste linear. A equipe de negociação do governo ressalta que continua disposta a negociar questões pecualiares com todas as categorias. Um exemplo é a situação dos técnicos em enfermagem que trabalham no Hosmac e precisam de uma atenção diferenciada pelo trabalho que exercem. “Essas questões estão em análise e serão encaminhadas assim que chegarmos a soluções favoráveis”, disse Carioca.
A equipe de negociação do governo deixou claro que não há condições de conceder um reajuste superior aos 20%. Os médicos são uma das categorias que estão participando do movimento grevista. Segundo a Secretaria de Saúde, um médico recebia R$ 5,3 mil em 2007 por uma jornada de 40 horas. Hoje o salário é de R$ 7.105 para 30 horas semanais, podendo chegar a R$ 9.749 para 40 semanais.
