Governo e representantes da Justiça discutem ações para o bem-estar na terceira idade
Velhice não é sinônimo de doença. Qualquer pessoa pode adoecer em qualquer idade. Chegar à terceira idade é sinônimo de uma nova fase da vida, que exige cuidados especiais e uma atenção redobrada.
Por isso, o governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Saúde, dos órgãos municipais e da Justiça, realizou na manhã desta quarta-feira, 29, no auditório do Hospital das Clínicas, um seminário que defenda a Política de Atenção à Pessoa Idosa.
“Essa população acima de 60 anos está aumentando e está aumentando com saúde. E temos que continuar enxergando essas pessoas não só pelo que elas precisam, mas pelo que elas têm a oferecer”, disse o secretário municipal de Saúde, Osvaldo Leal.
O seminário contou com a presença de diversos representantes de órgãos das esferas municipal e estadual, além de representantes de conselhos da sociedade civil, pessoas chaves para espalhar a discussão e o plano, resultado do que é firmado como Política de Atenção à Pessoa Idosa.
A alegria não tem idade. O encontro não discute apenas o bem-estar da população idosa do Estado no âmbito da saúde, mas também em seu lado jurídico e social. “Os direitos do idoso não são totalmente respeitados, nem pelo poder público nem pela sociedade. Temos que fazer valer cada vez mais o Estatuto do Idoso, que garante os direitos da população idosa”, conta Ismael Neto, presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa.
O grande objetivo do seminário é humanizar todos os funcionários e servidores para que o idoso seja bem atendido sempre que ele se dirigir ao hospital. “E também para que o idoso se preocupe com a sua saúde e não se dirija ao hospital apenas quando ele estiver doente”, conta Mariazinha Leitão, especialista em gerontologia e gerente de Humanização. Outro objetivo é definir a fixação de uma farmácia para a pessoa idosa dentro do Hospital do Idoso.
“O que mais prejudica o idoso é o preconceito, e o que mais tem preconceito com o idoso é ele mesmo, depois vem a família”, reforça Mariazinha. “O idoso tem que impor o seu respeito.”