Governo conclui plano de mitigação da BR-317

A Terra Indígena Cabeceira do rio Acre, situado no município de Assis Brasil, foi uma das primeiras beneficiadas com a distribuição de pintos

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A Terra Indígena Cabeceira do rio Acre, situado no município de Assis Brasil, composta pelos povos Manchineri e Jaminawa, foi uma das primeiras beneficiadas com a distribuição de pintos (Foto: Assessoria Seaprof)

Encurtar distâncias e beneficiar o maior número de pessoas. É com essa determinação que a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), está executando suas atividades de assistência técnica e fomento, em especial, junto aos povos indígenas do Estado.

A Terra Indígena Cabeceira do rio Acre, situado no município de Assis Brasil, composta pelos povos Manchineri e Jaminawa, foi uma das primeiras beneficiadas com a distribuição de pintos. Ao todo foram entregues mais de 300 pintos, com ração necessária para os 30 dias iniciais. As aldeias São Lorenço, Maria Monteza e Três Cachoeiras, foram escolhidas devido a iniciativa previamente identificada e onde já haviam galinheiros instalados pelo Governo do Estado, com apoio financeiro do BNDES, através do Plano de Mitigação.

O Programa de Segurança Alimentar, coordenado pela Seaprof, se encarrega desde a aquisição das matrizes, até a logística necessária para que os pequenos animais possam chegar às aldeias, com o mínimo de perdas possíveis. O tempo de 15 dias é a média entre o nascimento e a chegada dos pintos às terras indígenas.

Galinheiros são improvisados, até mesmo dentro de caminhonetes, caminhões e barcos. Quando chegam ao município, ficam em local apropriado entre 10 a 12 dias, período necessário para mitigar a incidência de doenças e mortes causadas pela variação de temperatura e estresse. Após este período, os pintos são levados as aldeias. Os indígenas aguardam já com orientações técnicas, como por exemplo, a feitura da cama feita de pó de serra ou palha seca, o fornecimento de água limpa e ração que chega às aldeias antes dos animais.

“Já chegamos a entregar pintos com mais de trinta dias, saídos de Rio Branco com apenas um dia de nascidos. A logística conta com transporte fluvial e aéreo, como é o caso de municípios como Jordão e Santa Rosa do Purus”, disse Altemar Pereira de Lima, chefe do Programa de Segurança Alimentar.

A atividade de avicultura conta com apoio da Central de Incubação da Secretaria de Agropecuária (Seap), que disponibiliza os pintos, de acordo com o planejamento da Seaprof. “São ações e profissionais como esses, que possibilitam que as políticas públicas beneficiem até as famílias mais longínquas do nosso Estado”, afirma Lourival Marques, Secretário da Seaprof.

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