O Comando de Policiamento Ostensivo – CPO-I da Polícia Militar do Estado do Acre vem a público esclarecer que a operação policial realizada no dia 21 de maio, na madrugada de sábado para domingo, na Avenida Amadeo Barbosa, faz parte do calendário mensal da Operação Álcool Zero, que objetiva a redução de vítimas fatais e outras violências no trânsito de Rio Branco. No caso específico houve previamente um trabalho de inteligência policial que comprovou, inclusive com imagens de vídeo, a prática de diversos crimes e infrações de trânsito como “rachas”, condução de veículos por pessoas sob efeito de álcool, menores de idade na direção de veículos automotores e outros. Além disso, o levantamento apontou também a ação criminosa de outros delitos como tráfico de entorpecentes, roubo, furto, etc. Vale ressaltar que na Avenida Amadeo Barbosa houve 9 (nove) acidentes com vítimas de lesão corporais e 2 (dois) acidentes com vítimas fatais só neste ano de 2011, resultado da imprudência e da irresponsabilidade de alguns motoristas no trânsito. O poder público, através da Polícia Militar do Acre, atuou legitimado pela legislação pátria em defesa dos interesses da coletividade. Portanto, os ataques direcionados ao Sub-Comandante Geral da PMAC são injustos e descabidos, considerando que toda a repercussão do fato aponta a ação como arbitrária, somente porque atinge interesse particular de pessoas influentes da sociedade, não levando em consideração os fatos praticados pelos envolvidos autuados em flagrante por cometerem crimes previstos na legislação. Isto porque a Polícia Militar não faz distinção de classe, os crimes ali praticados perturbam a tranquilidade pública e a ordem social, fazendo jus à ação pontual do policiamento ostensivo. A missão da Polícia Militar naquele dia foi resgatar o espaço público para a sociedade, pois se trata de uma via pública, sendo o poder público responsável por sua fiscalização e manutenção da ordem. Na ação mencionada, a bem da verdade, houve agressão física à polícia militar e incitamento a violência, por isso foi necessário o uso da força física para conter o tumulto e realizar as prisões. Convém frisar que toda a operação foi planejada e executa pela Policia Militar do Estado do Acre, através do CPO-I, dentro dos limites legais, que solicitou apenas apoio para o cerco tático da Força Nacional que agiu na segurança externa do local, além do reforço do policiamento aéreo – CIOPAER.