Boletim 02/03/2015 – Manhã

Rio Branco vive a pior enchente de sua história. Na medição das 10 da manhã desta segunda-feira, 2, o nível do manancial alcançou 17,81 metros. Isso representa 14 centímetros a mais que a cheia de 1997, quando o nível do rio chegou a 17,66 metros e era até então a maior alagação da capital acreana. São mais de 80 pontos de alagamento na cidade.

Os números de desabrigados só aumentam. Já são mais de seis mil pessoas nos abrigos montados pelo governo do Estado e prefeitura. Mais de 40 bairros e de 20 comunidades rurais foram atingidos. Ainda no domingo, 1, o prefeito Marcus Alexandre assinou decreto de estado de calamidade pública em Rio Branco.

Por causa da quantidade de pessoas que precisam sair de casa, os órgãos públicos foram obrigados a abrir novos abrigos. Além do Parque de Exposições e do Sest/Senat, os ginásios do Sesc Bosque e do Sesi também recebem desabrigados.

Já no interior do estado os rios apresentam vazante. Em Xapuri, Brasileia e Epitaciolândia, municípios castigados pela cheia do rio Acre, as famílias desabrigadas já estão retornando para suas residências.

Em Sena Madureira, o nível do Rio Iaco apresenta vazante há dois dias. Na medição das nove da manhã apresentava 16,24 metros. Já em Tarauacá, o nível do rio também baixou consideravelmente, a medição atual é de 6, 79 metros.

Em Cruzeiro do Sul, a situação também é de estabilidade no Rio Juruá.

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