Mais de 400 quilos de entorpecentes são incinerados no Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), realizou na manhã desta quinta-feira, 5, a incineração de mais de 400 quilos de drogas, decorrentes de apreensões no período de 2013 a 2014. Esse procedimento demonstra a integração de todas as instituições envolvidas e o fortalecimento do Estado no combate ao tráfico de drogas.

A ação ocorreu em uma cerâmica localizada na Transacreana, com a presença do promotor de Justiça da Vara de Tóxicos, Tales Tranin, do titular da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE), Pedro Paulo Buzolin, e do diretor do Instituto de Criminalística, Alexandre Lira Barros, que juntos realizaram a queima de maconha e cocaína provenientes de 240 procedimentos policiais.

Com a queima desse produto é tirado de circulação mais de 1 milhão de reais proveniente do tráfico de drogas (Foto: Pedro Paulo)
Com a queima do produto é tirado de circulação mais de 1 milhão de reais proveniente do tráfico de drogas (Foto: Pedro Paulo)

“A mudança da lei traz a possibilidade da incineração das drogas  antes do término do devido processo legal, ou seja, a droga já é apreendida e após alguns dias, com autorização do Judiciário, já pode ser destruída”, declarou o promotor Tales Tranin.

“Em quatro dias realizamos a apreensão desta droga. Ela passou por trâmite pericial necessário para a emissão do laudo, que foi encaminhada o mais rápido possível ao Poder Judiciário, para que o Ministério Público se manifestasse favorável à queima”, explicou o delegado da DRE.

O tráfico de drogas fomenta o furto, o roubo, os homicídios e as tentativas de homicídios, entre outros delitos.  “A destruição desse produto significa tirar de circulação cerca de 1 milhão de reais proveniente do tráfico de drogas”, destacou Buzolin.

Vale ressaltar que, para a realização da queima de entorpecentes, o Instituto de Criminalística realizou uma perícia no local. “Em seguida, é realizada outra perícia, para constatar que todo o material foi de fato incinerado”, explanou Alexandre Lira Barros.

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