São doze medicamentos contra hipertensão e diabetes disponibilizados sem nenhum custo
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Remédios são até 90% mais baratos na rede de Farmácias Populares, em Rio Branco são mais de 260 itens disponíveis (Foto: Marcos Vicentti)
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O prefeito Raimundo Angelim apresentou nesta quarta-feira, 16, os medicamentos de hipertensão e diabetes que serão distribuídos gratuitamente na Farmácia Popular. Localizada próximo ao Terminal Urbano, a Farmácia Popular já dispõe de onze dos doze remédios autorizados recentemente pela presidente Dilma Rousseff. O décimo segundo medicamento começa a ser distribuído no próximo mês de abril.
Os remédios são Atenolol, Captopril, Enalapril 10 mg, Enalapril 20 mg, Glibenclamida, Hidrocloritiazida, Melfomina 500 mg, Melfomina 850 mg, Metildopa 250 mg, Metildopa 500 mg, Propranolol e Verapamila (Cloridato).
A apresentação ocorreu durante visita à Farmácia Popular, no centro de Rio Branco. Angelim estava acompanhado do secretário de Saúde, Osvaldo Leal, da coordenadora de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, Waledia Melo, e do assessor de Imprensa Oly Duarte. A distribuição é possível através da parceria com o governo do Estado e o Ministério da Saúde. O governo federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos.
O programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de Sistema de Copagamento ou "Aqui tem Farmácia Popular". O governo federal, junto com a executora do programa, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disponibiliza medicamentos de laboratórios farmacêuticos, públicos ou do setor privado, a preço de custo em farmácias credenciadas. Ao oferecer um medicamento mais barato, o governo pretende reduzir o impacto no orçamento familiar causado pela compra de remédios e diminuir o número de pessoas que abandonam os tratamentos. Para cada um dos medicamentos que constam no programa foi estabelecido um preço referencial, calculado pela média ponderada dos medicamentos de menor preço com maior participação no mercado.
O ministério pagará até 90% desse preço referencial e o paciente arcará com o valor restante, até que atinja o valor de mercado. Distribuir remédio de graça aos mais pobres é o cumprimento de um compromisso assumido durante a campanha eleitoral de 2010 por Dilma Rousseff, cujo governo, em pouco tempo, universaliza o fornecimento de remédios para diabetes e hipertensão.
Cada vez menos impacto no orçamento das famílias
Em viagem ao Rio de Janeiro, Waledia Melo contou que precisou comprar um medicamento e pagou R$ 94. “Em Rio Branco, na nossa Farmácia Popular, esse mesmo remédio pode ser encontrado a R$ 3,80. E ele ainda é distribuído de graça nos centros de saúde”, disse, ao fazer referência ao impacto do custo da medicação no orçamento das pessoas.
A Farmácia Popular atende a cerca de 100 pessoas diariamente, pelo menos 20% são hipertensos ou diabéticos. “Algo que temos de ressaltar é que o Ministério da Saúde exige mínimo de 94 itens de remédios na rede de saúde. Em Rio Branco, distribuímos gratuitamente 264 itens”, disse o prefeito. “Há muitas prefeituras que nem o mínimo possuem”, completou.
Farmácia Popular está localizada perto do Terminal Urbano e Mercado Elias Mansour
Quem quiser adquirir os medicamentos a preço de custo deve se dirigir à Farmácia Popular, na Rua Benjamim Constant, 331, perto do Mercado Elias Mansour (fone 3223-4568). Os medicamentos também estão disponíveis na rede de atenção básica (centros, Unidades de Referência em Atenção Primária – Urap, e postos de saúde). Na Farmácia Popular o interessado deve apresentar receita médica ou odontológica da rede pública ou particular que tenha sido emitida há menos de 180 dias.
Apesar de não ser necessária a retenção da receita pelo farmacêutico, é essencial que o paciente apresente o CPF da pessoa que consta nela para que consiga comprar o medicamento com desconto. O farmacêutico poderá substituir a droga originalmente prescrita pelo médico por um remédio genérico correspondente. Isso acontece apenas quando não há restrições expressas do médico prescritor.
