Cerca de 15% de redução de novos casos e 4.500 toneladas de entulhos recolhidas
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 Na UPA Tucumã, dos 300 atendimentos diários da unidade, 40 a 50 casos são por suspeitas de dengue (Foto: Gleilson Miranda/Secom) |
A guerra contra a dengue não para. A concentração de esforços para derrotar a doença e o mosquito transmissor segue acelerada. São diversas frentes de atuação nessa que é a maior ação de combate à doença já realizada no Estado. A operação trabalha a todo vapor de forma integrada e simultânea com a prefeitura de Rio Branco, Ministério da Saúde e governo do Estado, com o apoio do Exército Brasileiro, Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
O objetivo do governador Tião Viana é vencer a guerra contra o mosquito em junho, e a partir de então manter índices cada vez mais baixos da doença. Até agora, a atuação de combate segue ações de saúde e limpeza, atenção médica aos infectados pela dengue em postos de saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de uma grande ação de recolhimento de entulhos nos bairros da capital.
Reforço na saúde
Postos de saúde e as UPAs também foram reforçados para o combate à dengue para atender da melhor forma possível os pacientes vítimas da doença. Na UPA Tucumã, dos 300 atendimentos diários da unidade, 40 a 50 casos são por de suspeitas de dengue.
A diretora do órgão, Rossana de Oliveira, conta que na Unidade de Observação quase todos os pacientes presentes são vítimas da dengue. Como a UPA Tucumã atende das 7 às 22 horas, ela conta que se um paciente em estado mais grave precisa continuar com seu atendimento, ele é remanejado pelo Samu para a UPA no Segundo Distrito ou para o Centro de Saúde Barral y Barral.
Sandra de Souza se sentiu muito mal no sábado e apenas na segunda-feira procurou a UPA Tucumã. “Pensei que era gripe, mas os exames revelaram que eu estava com dengue”, disse. A moça foi consultada e medicada, realizou novos exames e já apresentou seu retorno ao médico. “O atendimento aqui na UPA foi rápido, desde a chegada à recepção. Então fui direto para a sala de espera e atendida em seguida, bem rápido. Só o exame que demorou um pouco”, conta.
Entre a primeira semana epidemiológica de janeiro e a terceira, a secretaria informa que houve uma redução de cerca de 15% nos novos casos da doença. O governo do Estado conta com o apoio de toda a população no combate à dengue. Ações simples como manter o quintal limpo, livre de objetos que possam acumular água, e conversas com amigos e vizinhos sobre medidas que diminuem as possibilidades do mosquito Aedes aegypti se reproduzirem fazem muita diferença. Aos primeiros sintomas da dengue as pessoas devem se dirigir aos postos de saúde ou UPAs.
Limpando Rio Branco
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 O governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco criaram um calendário para o recolhimento de todo o lixo e entulhos que estão depositados nas ruas da capital acreana (Foto: Assessoria Deracre) |
O governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco criaram um calendário para o recolhimento de todo o lixo e entulhos que estão depositados nas ruas da capital acreana. Com bastante empenho, é evidente o envolvimento da população para contribuir na guerra de combate à dengue, mas a partir de agora, e para evitar transtornos, todos devem ficar atentos às datas em que os homens do Deracre e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) vão passar pelos bairros.
A Semsur reforçou o apoio ao Deracre. Das 13 equipes que atuavam no início da campanha o número praticamente dobrou – agora são 23, que atuam de forma intensiva até sábado, 29. Até agora já foram recolhidas 4.500 toneladas de entulhos da capital, o que ajuda no combate à reprodução do mosquito transmissor da dengue.
A Operação Guerra Contra a Dengue conta com 104 equipamentos para limpeza, entre máquinas, tratores e caminhões. “Estamos fazendo a nossa parte e pedimos apenas à população que fique atenta ao calendário de coleta dos entulhos e só os coloque na calçada das suas casas quando a equipe de recolhimento estiver próxima, para que não fiquem acumulados nas ruas”, reforça o diretor-presidente do Deracre, Marcus Alexandre Aguiar.
