Governador foi homenageado por proporcionar o fortalecimento da produção familiar, agropecuária empresarial, comércio, serviços, turismo e indústria
O governador Binho Marques recebeu em seu gabinete, na quarta-feira, o superintendente do Banco da Amazônia S/A, Marivaldo Melo, de quem recebeu uma placa em agradecimento à parceria entre o Governo do Estado e banco. No encontro, Marivaldo e assessores apresentaram dados que confirmam os grandes avanços do Acre na produção familiar, agropecuária empresarial, comércio, serviços, turismo e indústria. Entre 2007 e outubro de 2010, foram aplicados nesses setores R$367 milhões. Em 2010, o Banco da Amazônia prevê que os contratos do ano somem R$180 milhões, quase a metade da soma de três anos.
Como exemplo de quanto a agricultura familiar foi fortalecida no Governo de Binho Marques, o Pronaf, linha específica para o setor, injetou R$69 milhões entre 2007 e outubro de 2010, somando 7.590 contratos. O Pronaf Mais Alimento aplicou, no mesmo período, R$41 milhões. Apenas em 2010, o Pronaf investiu R$41 milhões, valor que deverá aumentar já que a análise cobriu até o mês de outubro.
Foram 985 contratos no valor total de R$230 milhões em comércio, serviço e indústria, o que demonstra a variedade e representatividade dos créditos do Banco da Amazônia na economia regional. "Foi uma parceria exitosa e viemos agradecer ao governador", afirmou Marivaldo Melo. A soma dos investimentos faz do Acre recordista em investimentos do FNO e Pronaf. Isso se deve, de acordo com Nilton Cosson, secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, ao fortalecimento do mercado e à organização das cadeias produtivas. "Tenho muito a agradecer a vocês do Banco da Amazônia por estes resultados", disse o governador, comemorando o feito de se ter ampliado os créditos rurais ao mesmo tempo em que se promoveu a queda na taxa de desmatamento. O desafio era investir e fazer produzir com o fim da devastação -e isso está acontecendo agora, conforme comprovam os indicadores.
Estudos indicam que o ganho de produtividade na agropecuária de pequena e grande escala evitou o desmatamento de 1,4 milhões de hectares de florestas nos últimos anos. O número de piscicultores aumentou de 2,5 mil para cerca de 6 mil envolvidos diretos na atividade. A lâmina d‘água utilizada aumentou mais de cinco vezes e a produção de peixe nos tanques e açudes saltou de 1.000 toneladas ao ano para 5.000 ton/ano. Como instrumento desses avanços, programas como o Luz Para Todos garantem maior qualidade de vida aos homens e mulheres do campo e da floresta, que contam também com educação de qualidade mesmo nas comunidades mais remotas e cerca de 250 quilômetros de ramais asfaltados até o final do ano. De 1998 a 2008 a produção de mandioca cresceu mais de 200%, indo de 237 mil para 730 mil toneladas, graças a elevação da produtividade de 13 toneladas para 22 toneladas de mandioca por hectare. Esses dados evocam ao Pacto Agrário, outro instrumento que possibilitou os avanços no campo e na floresta. A meta era investir R$ 100 milhões em quatro anos, mas o valor vai passar dos R$ 300 milhões. Estiveram presentes ao encontro os secretários de Governo, Fábio Vaz, e de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, César Dotto.