Polícia Civil elucida morte de Franco Silva

Delegado, responsável pela investigação, protocola representação de prisão de um dos assaltante que continua foragido

Dois acusados da morte do cantor e radialista Franco Silva, ocorrida na madrugada de domingo, 12, foram presos pela Polícia Civil ainda na manhã de domingo, horas após terem invadido a residência da vítima, no bairro João Eduardo I. O cantor, que era dono de uma casa de shows, foi surpreendido pelos criminosos no portão de casa quando chegava de mais uma noite de trabalho.

Os bandidos, armados, deram voz de assalto a Franco Silva e sua companheira dentro da garagem. O casal foi atacado por José Raimundo da Silva, o Nena e Gesiel da Silva Souza, 24, o Bigodinho – vizinhos de Franco -, que supostamente em defesa da família, teria reagido ao assalto.  Thiago da Silva Gomes, 24, o Cabeça, também participou da morte auxiliando na fuga e socorrendo Nena, baleado na luta com Franco (primeiro a ser preso). O secretário da Polícia Civil Emylson Farias acompanhou as ações da Delegacia Antiassalto, que três horas após os fatos já havia identificado os autores.

A investigação foi comandada pelo delegado Roberth Alencar, da delegacia especializada que com base nas investigações prendeu Thiago Gomes, que levou José Raimundo ao Pronto Socorro e prestava assistência à família do assaltante. O acusado ferido recebeu a voz de prisão no hospital. Gesiel, terceiro integrante da quadrilha, está foragido.

O delegado Roberth Alencar, protocolou nesta segunda-feira, 13, a representação de prisão do assaltante que continua sendo procurado pela polícia do Acre. "A Polícia Civil agiu de forma rápida, prendendo os envolvidos no latrocínio. É a nossa missão", disse a autoridade policial. Roberth informou ainda que o veículo utilizado para prestar apoio ao assaltante baleado, um Palio de cor verde, foi apreendido e que na hora da prisão Thiago Gomes portava cerca de R$ 1 mil em dinheiro. As roupas usadas por um dos assaltantes foram localizadas pela polícia em um a rua do bairro João Eduardo a poucos metros da casa da vítima.

 Ainda conforme o delegado que lavrou o flagrante, o crime foi planejado pelos três indivíduos. Roberth Alencar requisitou perícia em toda área onde ocorreu a execução, inclusive no veículo do cantor e nas roupas encontradas pela polícia, que foram reconhecidas pela filha da vítima como sendo de um dos agressores, e, exame residuográfico no corpo do cantor que também era radialista, com o propósito de dirimir qualquer dúvida sob a morte de Franco Silva.      

 

 

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