Atletas com paralisia cerebral fazem demonstração da modalidade esportiva bocha

Professores de Educação Física e acadêmicos da Ufac receberam capacitação técnica   

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Atletas apresentaram boa performance no jogo (Foto Mardilson Gomes/SEE)

A Secretaria de Estado de Educação, através da Coordenação de Educação Especial, em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte, Turismo e Lazer realizou na manhã desta sexta-feira, 8, na Arena da Floresta, uma demonstração prática  da modalidade esportiva bocha com  alunos que apresentam paralisia cerebral, além de professores de educação física e acadêmicos.  

O jogo-treino colocou em prática tudo que foi visto na teoria durante o seminário promovido pelas secretarias sobre a modalidade, e teve como objetivo capacitar técnicos, professores de educação física, pais, estudantes e interessados na área para implantar, em Rio Branco e, futuramente, no interior do Estado, a modalidade de bocha para alunos com deficiência (paralisia cerebral). As oficinas tiveram a participação de quatro técnicos da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), do Rio de Janeiro.

De acordo com Claudia de Paoli, coordenadora do ensino especial da SEE, este esporte amplia oportunidades de pessoas com paralisia cerebral de praticar uma modalidade de esporte em igualdade de condições com os demais jogadores que possuem o mesmo nível de paralisia. "Além de oferecer mais um esporte para estes jovens, também complementamos um tratamento terapêutico", justifica a coordenadora.

Bocha é um esporte jogado entre duas pessoas ou duas equipes, sendo 4 bochas (bolas) para cada equipe, ou seja, 2 para cada jogador. Jogar bocha consiste em lançar bolas adaptadas fabricadas com areia e revestimento de pelica, que se adaptam a empunhadura dos portadores de paralisia cerebral. As bolas de bocha são confeccionadas nas cores azul e vermelha. Durante o jogo, o atleta deverá ter como objetivo lançar suas bochas com intenção de que estas se aproximem o máximo possível da bola branca,  que será o ponto para aproximação das outras bolas.

Em 2009, o Acre participou dos jogos escolares com o atleta da Escola Clínio Brandão, Afonso Nenmetala, e obteve a quarta colocação. Pelo desempenho, Afonso foi convidado pela ANDE para participar de um campeonato em Minas Gerais.                

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