Usina realiza oficina de produção e desenvolvimento de projetos

Leifer apresentando plataforma da Ancine (Foto: Miriane Teles/Secom)
Letier apresentando plataforma da Ancine (Foto: Miriane Teles/Secom)

A criatividade de produzir filmes muitas vezes é limitada pelo desconhecimento de como angariar recursos financeiros. Para o apoio e desenvolvimento desse segmento no Estado, a Usina de Arte João Donato realiza até a próxima quarta-feira, 12, a oficina “Produção Executiva e Desenvolvimento de Projetos”.

As aulas são ministradas por Rodrigo Letier, que é conhecido principalmente pelo trabalho de produtor do filme “Bruna Surfistinha”. Letier é sócio da produtora “Tv Zero” já consolidada na produção audiovisual no Rio de Janeiro. O produtor tem partilhado sua experiência e conhecimento técnico de leis a partir da Lei Rouanet e outras formas de angariar patrocínios, como participar de editais nacionais. Dessa forma, a oficina orienta sobre a produção executiva, que é etapa burocrática e importante para que o filme possa cumprir o idealizado.

A atividade integra a programação do Festival Pachamama. A coordenadora da Usina de Arte, Carolina di Deus,  reforça: “O objetivo é mostrar as diversas formas de se desenvolver um projeto audiovisual (seja ele de ficção ou documentário) a ponto de torná-lo apto a captar os recursos necessários à sua produção e, subsequentemente, à realização e comercialização”.

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Cineasta pretende usar aprendizado no próximo filme, divulgado em sua camiseta (Foto: Miriane Teles/Secom)

Um dos participantes é o cineasta Gilberto Trottamondos, que vai lançar o filme “O mundo no Pedal – Procurando Sirenita” no dia 3 de janeiro. Filme que conta sobre sua família e as aventuras românticas próprias, já que segundo Trottamondos percorreu 142 países em uma bicicleta e depois de meio milhão de quilômetros e 13 esposas, encontrou Sirenita, seu amor verdadeiro e atual esposa. Após o lançamento do filme pretende pedalar até os Estados Unidos, onde moram duas das 32 filhas que o viajante possui.

“Pretendo colocar meus filmes para usar a ferramenta ‘vídeo on demand’, que eu desconhecia e aprendi hoje. Ela serve para alugar e comprar filmes virtualmente. Assim, reúno meu trabalho e o público da internet pode conhecê-lo”, diz o diretor da Associação Acreana de Cinema (Asacine).

 

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