Estudante acreano defenderá educação e direitos humanos no Parlamento Juvenil do Mercosul

Diversos assuntos serão debatidos durante os quatro dias de intercâmbio

00_jeffrey_caetano_representar_.jpg

Jeffrey Caetano representará o Acre no Parlamento Juvenil que acontece no mês de outubro em Montevidéu, Uruguai. (Foto: Mardilson Gomes)

Política, cidadania, respeito às diferenças, igualdade de gênero e étnica. São assuntos que serão debatidos em Montividéu, no Uruguai, pelo Parlamento Juvenil do Mercosul. O Acre será representado pelo estudante, Jeffrey Caetano da escola Armando Nogueira, selecionado durante a etapa brasileira do evento, que aconteceu no mês de setembro, em Brasília. Jeffrey viajará com mais 26 jovens de outros estados, além de alunos da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

Jeffrey Caetano, 18, vai apresentar propostas sobre a educação indígena, bem como elaboração de políticas públicas no âmbito dos direitos humanos. Na tarde da última quinta-feira, 23, o estudante reuniu-se com a equipe da Secretaria de Estado de Educação para se aprofundar nos assuntos que irá tratar com o parlamento. “O critério de seleção dos alunos foi o desempenho em liderança estudantil e o interesse em discutir sobre direitos humanos, mercado de trabalho, meio ambiente, orientação sexual, ou seja, as temáticas discutidas pela transversalidade”, explica Albanir da Silva, técnico do Ensino Médio da SEE.

Serão quatro dias reunido com as lideranças do Mercosul, dialogando temas que visam a construção de uma escola sem homofobia, proposta de passe livre para estudantes, porcentagens do rendimento do pré-sal para a educação, ou seja, são tentativas de construir uma escola das diferenças e dos diferentes, em uma lógica democrática.

O jovem falou da importância de discutir essas questões no ambiente escolar e de como teve interesse por questões políticas. “Sempre fui um menino que dava trabalho. Em 2007 uma professora me indicou para o Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS), onde fui descobrindo junto com os professores que eu tinha uma facilidade em liderar e organizar ações conjuntas. Em seguida, comecei a fazer parte da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), do grêmio estudantil da minha escola, onde sempre conversamos sobre a necessidade que visualizamos da escola discutir temas do nosso cotidiano, como meio ambiente, orientação sexual, cidadania, entre outros”, declara Jeffrey.

O Parlamento Juvenil do MERCOSUL nasceu como um projeto cujo principal objetivo é abrir espaços de participação para que os e as jovens troquem idéias, dialoguem e discutam sobre temas que tenham uma profunda vinculação com suas
vidas presentes e futuras. Este ano o tema central será “A escola que queremos”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter