Governador inspeciona detalhes finais do conjunto Santa Mônica, no bairro Tancredo Neves, e reafirma que habitação é inclusão social
O Governo do Acre retoma a entrega de casas populares depois do período eleitoral. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo governador Binho Marques, durante visita ao Conjunto Santa Mônica, no bairro Tancredo Neves, em Rio Branco. "Um dos programas mais importantes para inclusão social é habitação. Não vejo nada mais interessante, para isso, que o lar", disse o governador, lembrando que o repasse das casas foi temporariamente interrompido para que não fosse interpretado como programa eleitoreiro. "O programa tem um conselho de habitação, há um cadastro e sorteio", disse, reafirmando que tão logo terminem as eleições será reiniciada a entrega das chaves.
O Minha Morada está destinando 10 mil unidades habitacionais para pessoas de baixa renda no Acre, e integra o programa do Governo Federal Minha Casa para atingir a meta. Também são parceiros da iniciativa agentes financiadores como o Banco do Brasil, o BNDES, a Caixa Econômica Federal, que mantém acordo de adesão com o programa do Estado, e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Minha Morada é o mais amplo já realizado no Estado e estabelece um novo paradigma na política de habitação regional. Devido ao caráter de referência do programa, o Presidente Lula fez questão de viajar ao Acre para lançá-lo ao lado do governador Binho Marques.
As casas do Programa Social de Habitação (PSH) são construídas 100% com recursos do Governo do Acre. Os investimentos na política de habitação chegam a R$ 360 milhões. As obras chegam a gerar 3.000 empregos em 55 canteiros espalhados pelo Estado. São 40 canteiros atualmente. No Conjunto Santa Mônica foram construídas trinta unidades. De modo geral, os conjuntos são pequenos para que se mantenham inseridos no universo da comunidade e mantenham a identidade da população. "Dotamos esses conjuntos de estrutura, o que chamamos de habitabilidade", completou o governador, referindo-se à implantação de vias pavimentadas, rede de água e esgoto, eletricidade demais equipamentos necessários à moradia com dignidade.
Além das dez mil unidades habitacionais e financiamentos para reformas que beneficiam milhares de famílias, a meta é reduzir pelo menos 50% do déficit de habitação estadual. Do total a ser implantado, 3,7 mil casas estão sendo construídas pelo Governo Federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida. A maioria das casas se destina às famílias cadastradas no CadÚnico ou que moram em áreas de risco, como fundos de vales. São famílias que ganham entre 0 e 3 salários mínimos.
Nesses conjuntos, a acessibilidade é padrão. No conjunto visitado pelo governador, as casas estão sendo adaptadas com rampas e outros equipamentos para receber portadores de necessidades especiais.