O governo do Estado inaugurou neste mês a primeira de quatro Praças da Juventude dentro da Cidade do Povo. O equipamento tem uma área de 7,6 mil metros quadrados e foi batizado de Território Livre de Cultura, Esporte e Lazer ao custo de R$ 2,6 milhões.
Os espaços são distribuídos em Teatro de Arena com capacidade para 100 pessoas, quadra poliesportiva com sanitários e vestiários, campo de futebol soçaity, quadra de vôlei de areia e prédio para administração.
O que mais chamou a atenção da comunidade foi a Cidade da Criança, um espaço de jogos e brinquedos voltados exclusivamente para o público infantil. O casal Cleomar Batista e Sara Jamile estiveram na inauguração acompanhados dos dois filhos: Ricardo e Marcelo. Eles ficaram impressionados com a qualidade da obra. “Tudo aqui foi pensado com muito carinho pela equipe do governo”, disseram.
O secretário de Obras Públicas do Estado, Leonardo Neder, explicou que outras três Praças da Juventude e mais trinta equipamentos de esporte, lazer e cultura ainda serão construídos na Cidade do Povo. “Tudo será entregue dentro do prazo para o bem estar da comunidade”, adiantou.
A presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Carla Martins, disse a entidade estará presente permanentemente com uma equipe de profissionais. “Vamos trabalhar oficinas de formação, atividades com leitura, jogos e brincadeiras culturais”, acrescentou.
O secretário adjunto de Esporte, Petronilo Lopes, “o Pelezinho”, informou que a secretaria ficará responsável pela gestão do espaço. Um gesto e cinco educadores físicos ficarão encarregados promover a inclusão por meio do esporte e lazer. “Todas as crianças, jovens, mulheres e os companheiros da melhor idade serão beneficiados com esse equipamento”, comentou.
Sobre a Cidade do Povo
A Cidade do Povo está localizada no quilômetro 5 da BR 364, sentido Porto Velho, em uma área de mais de 700 hectares de terra. Será a terceira maior cidade do estado, depois de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, com uma população de aproximadamente 60 mil pessoas.
O projeto está orçado em R$ 1,2 bilhão e prevê a construção de 10,5 mil moradias, além de escolas, terminal de transporte, delegacias, creches e unidades de saúde.
O programa pretende reduzir o déficit habitacional e deve atender prioritariamente famílias da faixa 1 (recebem até 3 salários mínimos) que se enquadram nos seguintes critérios: moradores de área de risco ou aluguel social; mulher chefe de família; família com portadores de alguma deficiência; família com idosos.