No período de 25 a 28 de agosto, representantes debaterão a importância dessa planta para o meio ambiente e a economia
Rio Branco sedia a partir do próximo dia 25 de agosto, no Centro Empresarial Sebrae, o II Seminário da Rede Brasileira do Bambu. O primeiro encontro realizado em 2006, na cidade de Brasília (DF), teve como meta principal a estruturação da Rede, ao passo que este de 2010, em Rio Branco/AC, objetiva a sua consolidação. No entanto, entre estes dois momentos, muitas mudanças ocorreram.
A transferência do seminário para a cidade de Rio Branco foi motivada pela necessidade da difusão da Rede regionalmente, uma vez que a questão do tabocal do Acre e do sudoeste da Amazônia é proeminente. Há nessa região uma das maiores reservas de bambu nativo do Brasil, cujo patrimônio genético é incalculável pela sua biodiversidade e extensão territorial.
Colocou-se em prática o trabalho em rede nacional e em decorrência disto, firmou-se a necessidade das interfaces duradouras entre as instituições de estudo e pesquisa, com a cadeia produtiva e de valor social do bambu. Com a Rede, novos pesquisadores foram incorporados, aumentando desta forma o contingente de pessoas envolvidas com aquele ativo ambiental.
Sintonizada com essas mudanças, a Comissão Organizadora do II Seminário introduziu inovações no evento, como a criação de uma seção de pôsteres (cartazes) para que os estudantes de graduação, pós-graduação e os técnicos divulguem seus trabalhos; a proposição de uma nova identidade visual para o evento; e a abertura de um espaço no evento para a divulgação pública e avaliação das pesquisas selecionadas pelo Edital CT-Agro 25/2008 CNPq/MCT.
Apenas uma coisa não mudou: o compromisso da comissão organizadora com o desenvolvimento do País onde o bambu, entre outros produtos florestais, continua a desempenhar um papel estratégico na produção sustentável de riquezas e na valorização social da sua população. Para mais informações: www.redebrasileiradobambu.com.br
O Seminário da Rede Brasileira de Bambu é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e Centro Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CNPQ), executado pela Universidade de Brasília e Centro de Pesquisa e Aplicação de Bambu e Fibras Naturais, com apoio da Embrapa, Sebrae e Governo do Estado (via Fundação de Tecnologia do Acre, Funtac), e o apoio da Prefeitura de Rio Branco e Universidade Federal do Acre.