População carcerária do Estado também é incluída na campanha contra a gripe A
 População carcerária do Estado recebe esquema vacinal incluindo imunização contra H1N1 (Fotos: Luciano Pontes/Secom)
|
A campanha contra a Influenza H1N1, também conhecida como gripe A, chega à sua última etapa. Desde esta segunda-feira, 10, até o dia 21 de maio serão imunizados adultos saudáveis pertencentes à faixa etária entre 30 e 39 anos em todo o país. No Acre, unidades de saúde de todo o Estado já iniciaram a vacinação destinada para este público cuja meta do Estado é de 95.632 pessoas.
A coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização alerta ainda que é hora de crianças de até dois anos de idade, que já se vacinaram, tomarem a segunda dose da vacina. Todas as pessoas indicadas pelo Ministério da Saúde que compõem os grupos prioritários devem procurar os centros e postos de saúde até a data final da campanha para receber a imunização contra a doença que pode levar à morte. A vacina contra a gripe A só não é indicada para pessoas que têm alergia à proteína do ovo de galinha. Maria Auxiliadora Holanda, coordenadora do PNI/Acre diz que a recusa no Estado é grande.
Do total de grávidas da meta estadual, apenas 61% recebeu a imunização. Entre a população entre 20 a 29 anos o índice de vacinação chega a 65%. Do grupo de pessoas da faixa etária entre 30 e 39 anos, 50% já foram vacinados. "Este grupo tem índice positivo porque começamos a imunização antes", explica Maria Auxiliadora. Paralelo à campanha contra a H1N1 os municípios desencadeiam a campanha contra a gripe comum para quem tem 60 anos ou mais.
Detentos estão sendo imunizados contra cinco doenças
A população carcerária do Acre, em torno de 3,5 mil pessoas, está desde ontem sendo atendida dentro das unidades de recuperação social do Estado. A vacinação dentro dos presídios abrange um esquema vacinal que inclui imunização contra a Hepatite B, Difteria, Febre Amarela,Tétano e contra a H1N1. No município de Sena Madureira a vacinação já foi concluída. Desde ontem, as equipes de saúde desenvolvem a campanha em Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Rio Branco. Na capital deverá demorar mais devido ao número de detentos, que chegam a 2,5 mil.
Nenhum preso é obrigado a tomar a vacina. "O índice de procura está sendo muito bom. Poucos não se interessam em tomar as vacinas", disse o gerente de Reintegração Social e Saúde do Iapen, Moisés Viana, que informou que na própria admissão, os presos têm o esquema vacinal do adulto aberto, por isso muitos deles durante a campanha estão recebendo a segunda dose de vacinas como a contra a Hepatite B. A primeira campanha foi realizada em 2008. No complexo Francisco d’Oliveira Conde, a vacinação está sendo realizada no pavilhão I por sete profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e da equipe do Iapen.Detentos de todas as unidades de recuperação social de Rio Branco receberão a oferta das vacinas.
