Educadores compreenderam necessidade de cumprir calendário letivo sem maiores perdas para a comunidade
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Professores e diretores de 17 escolas decidiram pelo retorno à sala de aula (Foto: Assessoria SEE)
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Diretores de várias escolas da capital decidiram, de comum acordo com professores, retornar às aulas nesta quinta-feira, 6. Ao todo, 17 escolas de quatro regionais voltaram às atividades, por compreenderem a necessidade de cumprir o calendário letivo sem maiores perdas para a comunidade.
Dos 200 dias letivos previstos pela lei, 15 já foram prejudicados, o que vai obrigar a Secretaria de Educação a refazer o calendário escolar do ano letivo garantido a integralidade dos dias.
Na escola João Paulo II, os professores optaram por retornar às aulas por compreenderem que a aprendizagem ficaria comprometida devido ao longo tempo fora do ambiente escolar. A unidade voltou às atividades após 11 dias de paralisação. De acordo com a gestora da escola, Maria da Conceição Araújo, as aulas estão transcorrendo normalmente e a decisão pela volta às atividades foi tomada conjuntamente.
Outra instituição que decidiu pôr fim à paralisação foi a Pimentel Gomes, que atende cerca de 550 estudantes e possui um quadro permanente de 20 professores, no qual mais da metade da categoria votou pelo reinício das atividades.
A proposta oferecida pelo governo e não acatada pelo movimento grevista, é o que estabelece as leis fiscais e eleitorais, ou seja, a reposição do percentual inflacionário acumulado do corrente ano. A sensibilidade do governo em negociar com a categoria tem sido pautada com a apresentação da realidade da folha de custos do Estado e no amplo diálogo com os representantes sindicais.
RELAÇÃO DAS ESCOLAS COM RETORNO ÀS AULAS
Armando Nogueira
José Sales de Araújo
Antonia Fernandes
Sebastião Pedroza
João Paulo I
João Paulo II
Tancredo Neves
Flaviano Flávio
EJORB
Clícia Gadelha
Theodolina Macedo
Pedro Martinello
Clarisse Fecury
Anita Jangles
Elias Mansour
Leôncio de Carvalho
Zuleide Pereira
Duque de Caxias
