Mais combustível do Peru chega ao Acre

Na noite desta terça-feira, 8, chegaram a Rio Branco 280 mil litros de gasolina em sete carretas vindas do Peru. O combustível saiu do país vizinho na segunda-feira, 7, e entrou no Acre por Assis Brasil. A medida visa garantir o abastecimento nos postos da capital.

Caminhões vindos do Peru, trazem combustível a capital na noite de terça-feira (Foto: Arison Jardim/Secom)
Caminhões vindos do Peru trazem combustível à capital na noite de terça-feira (Foto: Arison Jardim/Secom)

Um comboio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros acompanhou os veículos para garantir a segurança durante o trajeto. O combustível foi levado para a base da BR Distribuidora e descarregado nos tanques de armazenamento. Depois de o processo ser concluído, a gasolina será encaminhada aos postos da cidade, garantindo um estoque de mais três dias. No fim de semana está prevista a chegada de mais 16 caminhões, com um média de 35 mil litros de gasolina em cada.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Gundim, fala sobre a operação: “Apesar de a viagem ser lenta, ocorreu tudo bem, nenhuma anormalidade durante o percurso foi registrada, percorremos quase 400 quilômetros para trazer o combustível”.

Muitas pessoas aprovam a iniciativa de importação de combustível do país vizinho. É o caso da servidora pública Maria Auxiliadora: “A gente nota o esforço que o governo faz para não deixar o estado sem combustível. Passei a manhã toda procurando abastecer no Segundo Distrito, agora eu sei que vai ter como tirar o carro da reserva”, conta.

Apesar do episódio ocorrido há cerca de duas semanas, em que alguns postos ficaram sem combustível devido ao atraso da balsa, alguns preferiram manter a calma por verem o esforço que está sendo feito. “Mesmo essa cheia do Rio Madeira tendo afetado muito o Acre, não temi a falta de gasolina ou outros produtos no estado. Sei que o governo está trabalhando para que não falte nada”, relata o empresário Roberto da Silva.

Para ser vendida ao Acre, a gasolina que vem do Peru passou por um processo de adaptação, seguindo as exigências da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Trata-se de gasolina comum, com 15% de álcool e o corante amarelo (no Peru, geralmente a gasolina é incolor).

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