Segurança pública capacita técnicos em Análise Criminais

Curso está sendo oferecido pelo Governo do Estado através de uma parceria com o Centro de Estudos de Criminalidade em Segurança Pública, de MG

marcia_faz_abertura_do_curso_de_anlise_criminal.jpg
marcia_faz.jpg

Secretária de Segurança, Márcia Regina, participou da abertura do curso (Foto: Nonato Souza/Assessoria SESP)

Dentro das diretrizes do Governo do Estado de tornar a Segurança Pública do Acre uma referência na Região Norte, o Estado foi dividido em territórios como forma de pluralizar as ações de segurança pública e agir de forma integrada, respeitando as diferentes peculiaridades de cada região, tendo como foco o combate ao crime e a redução dos índices de violência.

Para que as forças atuem juntas em diferentes situações, a Secretaria de Segurança Pública do Acre foi em busca do melhor em termos de capacitação e trouxe de Minas Gerais, pesquisadores do Centro de Estudos de Criminalidade em Segurança Pública – CRISP.

O CRISP é formado por um grupo de pesquisa interdisciplinar e multidisciplinar. Tem em sua formação acadêmica pesquisadores de diferentes formações: sociólogos, estatísticas, ciências da computação, economia, filosofia, pedagogia, medicina, entre outros.

Um convênio da Secretaria de Segurança e do Centro de Estudos possibilitou a capacitação nossos agentes policiais civis, militares, bombeiros e demais profissionais afins, em um curso de "Análise Criminal". Um conjunto de processos sistemáticos e analíticos que fornecem informações reais e pertinentes a padrões e tendências de crimes.

A ideia do curso foi o de formar Analistas de Crimes capacitando-os a analisar as informações contidas em bancos de dados. Após a capacitação, os analistas do Acre estarão aptos a trabalhar com um grande volume de dados no sentido de identificar padrões e tendências de crimes que irão subsidiar as políticas públicas de segurança.

Os profissionais formados serão capazes de manipular softwares estatísticos e de geoprocessamentos para a produção e a análise de informações necessárias no planejamento de políticas de segurança.

A Secretária Márcia Regina esteve presente prestigiando a abertura do curso no SENAC. A carga horária é de 40 horas, com metodologia expositivas e práticas no laboratório de informática do SENAC.

Programa do Curso:

Módulo I: Implementando Integração: usos da metodologia de solução de problemas (4 horas) Palestrante: Rodrigo Fernandes

1 – Identificando padrões de criminalidade

1.1 – Policiamento orientado para solução de problemas (IARA);Módulo II: Geoprocessamento e Análise Criminal (20 horas) Professor: Alison Gonçalves I – Conceitos Iniciais:

Formatos e compatibilidade de arquivos de dados. Formas de visualização dos dados. 

Tipos de objetos geográficos. Operadores geográficos. Sistema de coordenadas geográficas.

II – Configuração do Mapinfo:

Configuração de algumas propriedades do sistema, como as unidades de medida e padrão de endereçamento, e outros aspectos que podem facilitar a utilização do software.

III – Trabalhando com Tabelas:

Visualização e sobreposição de níveis. Criação e alteração de tabela de dados.

Atualização de dados utilizando diferentes tipos de operadores.

IV – Área de Trabalho:

Gravação de sessões contendo janelas pré-formatadas.

V – Controle de Níveis:

Exibição personalizada de objetos e rótulos.

VI – Seleções e Consultas:

Elaboração de consultas através de seleção simples e por SQL (Structured Query Language) para análise de informações.

VII – Geocodificação:

Transformação de dados tabulares em objetos geográficos a partir da associação entre tabelas de endereçamento. Conhecimentos básicos do uso do GPS para coleta de dados pontuais e trilhas.

VIII Mapas Temáticos:

Elaboração de mapas de diferentes estilos para exibir graficamente as informações.

IX – Layout:

Preparo do trabalho para a impressão.

X  –  Uso do Software CrimeStat para construção de mapas de Kernel.

Módulo III: O Uso de Estatísticas Descritivas para a Análise de Crime – (16horas) Professor: Rodrigo Fernandes

I – Fontes de dados disponíveis na rede sobre criminalidade, violência e justiça criminal.

Fontes secundárias: dados oficiais

Produção de dados: observações diretas, surveys de vitimização, observações experimentais.

II –  Bases de dados sobre crime no Brasil (lidando com os dados de homicídio)

SUS e IBGE. O que os dados dizem sobre homicídio e população

Comparando regiões do Brasil

III – Matriz de dados de criminalidade

Conhecendo bases de dados

Manipulação de variáveis

IV – Crimes no Estado do Acre

Comparando as regionais

V –  Comparando criminalidade

Selecionando apenas alguns casos do banco

Construindo gráficos comparativos

Produzindo estatísticas descritivas

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter