Curso é realizado em parceria entre Governo do Estado, por meio do Instituto Dom Moacyr, e Incra
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 Diego Sampaio, orador da turma, descreveu emoção dos formandos durante solenidade (Fotos: Assessoria IDM) |
Na noite dessa quinta-feira, 22, no auditório da Fetacre, em Rio Branco, aconteceu a formatura da segunda turma do curso Técnico Agroflorestal, desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA.
O curso, que aconteceu na Escola da Floresta Roberval Cardoso, foi executado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Dom Moacyr, e Incra, contado ainda com a parceria da Secretaria de Estado de Agroextrativismo e Produção Familiar (SEAPROF). Os jovens que passaram pela formação fazem parte de projetos de assentamento e vieram de todos os municípios do Acre, indicados pela própria comunidade.
O superintendente regional do Incra, João Thaumaturgo Neto, destacou a importância da parceria entre as instituições. "O sentimento hoje é o de dever cumprido. A parceria formidável com o Governo do Estado do Acre, através do IDM, nos faz acreditar que esses técnicos vão contribuir de forma bastante satisfatória com o desenvolvimento dos assentamentos e das suas comunidades".
Diego Sampaio, de Rio Branco, foi o Orador da turma e em seu discurso demonstrou o quanto os novos técnicos estão empolgados e conscientes da responsabilidade que têm pela frente. "A nossa expectativa agora é poder de fato levar pra nossa comunidade o trabalho que a gente desenvolveu ao longo desse tempo na Escola. Nós viemos para o curso como representantes das nossas comunidades e agora é nosso dever retornar com os frutos desse trabalho".
E os familiares fizeram questão de estarem presentes. A distância entre a capital e muitas das comunidades não os impediu de compartilhar com os formandos o que pra todos eles era um momento de vitória e consagração por todo o esforço dedicado durante um ano e meio de estudos. Participaram ativamente da cerimônia de formatura transformando o ambiente solene em uma descontraída "reunião de famílias".
"Acho que o mais importante que fica de todo o trabalho que a gente fez é que grande parte desses jovens vieram de locais que são de difícil acesso, trocaram experiências com a nossa equipe e agora voltam com uma nova bagagem pra multiplicar na comunidade e dar a ela novas oportunidades", destaca a coordenadora geral da Escola da Floresta, Stela Beatriz Ribeiro.
Para a diretora presidente interina do Instituto Dom Moacyr, Marília Macedo, "é num momento desses que vemos que são sonhos que se realizaram. Nós acolhemos o educando com todas suas emoções, suas saudades, suas dificuldades e isso não é um processo simples, mas com o esforço e o trabalho conjunto das instituições, das famílias, temos a certeza de que esses jovens nunca mais serão os mesmos e acreditamos que eles vão desenvolver um trabalho sério dentro das suas comunidades".
