Acre reduz 60% dos casos de dengue no primeiro bimestre

Ministério da Saúde alerta para continuidade das ações preventivas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Ministério da Saúde alerta para a continuidade das ações preventivas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os dados divulgados nesta terça-feira,18, pelo Ministério da Saúde sobre a ocorrência da dengue em todo o país indicam uma queda de 60% no número de casos no Acre no primeiro bimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Em janeiro e fevereiro deste ano, o número de casos da doença no estado foi de 636, contra 1.573 ocorridos nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado.

Ainda no primeiro bimestre deste ano, dos municípios pesquisados no Estado do Acre, Acrelândia, Brasileia, Capixaba e Sena Madureira apresentaram índices de manifestação da doença considerados de risco. Já os municípios de Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Senador Guiomard, Xapuri e Porto Acre apresentaram situação de alerta, ficando os municípios de Bujari, Feijó e Tarauacá em situação considerada satistafatória.

Pelo levantamento do Ministério da Saúde, em nível nacional os meses de janeiro e fevereiro deste ano apresentaram queda de 80%, com o número de casos por dengue da ordem de 87 mil notificações, contra as 427 mil notificações registradas nos meses de janeiro de fevereiro do ano passado. A queda também foi observada em 84% em relação às ocorrências graves e 95% no que diz respeito aos óbitos.

Apesar da redução expressiva a nível nacional, o Ministério da Saúde ressaltou a importância de manter-se em alerta e a necessidade de dar continuidade às ações preventivas. O Ministério da Saúde divulgou também o novo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) – Mapa da Dengue, realizado em 1.459 municípios – 48% a mais de municípios do que a edição de 2013.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que apesar da redução nos números da dengue – resultado do esforço conjunto da população e dos governos municipais, estaduais e do Ministério da Saúde – é preciso manter as ações de prevenção. “Nós não podemos baixar a guarda”, assinalou o ministro, recomendando atenção com a doença.

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