Dois Dedos de Prosa: Binho fala sobre trânsito e cidadania no Acre

Crescimento da frota é resultado da prosperidade econômica e traz demandas importantes para uma nova política de trânsito

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Posse dos primeiros servidores efetivos do Detran mostra compromisso do Governo com fortalecimento da entidade (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O crescimento da frota de veículos exige uma nova política de trânsito no Acre, que promova a cidadania e a humanização da questão. Esse foi o tema abordado pelo governador Binho Marques na última edição do programa Dois Dedos de Prosa, veiculado nas emissoras de rádio de todo o Estado nesta segunda-feira, 22. "O Acre hoje é um dos estados que mais crescem no país. O nosso PIB está em 7º  lugar em crescimento e isso significa também mais gente procurando o Detran  para tirar habilitação, para regularizar o seu automóvel, e nós tínhamos uma estrutura daquele tempo que o Acre era muito pequeno", disse o governador ao explicar a necessidade de se investir no Departamento Estadual de Trânsito. Recentemente, Binho nomeou os primeiros servidores efetivos do órgão.  

Ouça o programa

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Binho Marques esclareceu as dificuldades de se promover a cidadania no trânsito sem fortes intervenções na infraestrutura das cidades, especialmente em Rio Branco, onde milhares de novos carros são registrados no Detran todos os anos. Esse crescimento, na avaliação do governador, se por um lado é bom porque traduz a prosperidade econômica vivida atualmente pelo Acre, de outro lado traz novas necessidades.

"Uma das dificuldades é mexer na cidade, fazer alargamento de ruas, por exemplo. Em  Rio Branco, você não imagina a dificuldade que foi duplicar a avenida  Ceará, que começou com o governo de Jorge Viana e nós a concluímos. Estamos agora concluindo a duplicação da rua Pernambuco, que  é algo muito difícil  você tem que negociar com as famílias, refazer, reconstruir muitas casas residenciais e comerciais", disse o governador.

Essas intervenções, apesar da grande importância, não resolvem completamente o problema de trânsito. "No ano passado nós tivemos 133 mortes no trânsito, então, se a gente não tomar medidas duras isso não vai ter fim, e olha que nós estamos agindo muito, tanto que tivemos uma redução do ano passado para esse ano de 4%, mas mesmo assim o número ainda é assustador", completou Binho Marques.

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