Agência Nacional de Águas reforça parceria com Governo do Estado doando plataformas de coleta de dados automático
A Agência Nacional de Águas, em colaboração ao trabalho de gestão ambiental realizado no estado do Acre, doou plataformas de coleta de dados automáticas para monitoramento pluviométrico, fluviométrico e de qualidade da água para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA). Foram doados pluviômetros com datalog, GPSs e sonda limnológica, materiais que advêm do intercâmbio de gestores para o levantamento das demandas de monitoramento da água dos estados da região amazônica.
Os técnicos da SEMA estão em fase de planejamento para a implantação da Rede de Monitoramento Hidrometereológica, ou seja, uma rede que reúna informações sobre a água em suas diferentes fases. A rede alcança a maioria dos municípios acreanos. A intenção é que o banco de dados produzido, seja possível a implementação de um sistema de alerta quanto a enchentes, incêndios florestais e secas, por exemplo.
Em 2009, foram adquiridos materiais como sensores de nível, temperatura, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento, que equipam dezoito estações metereológicas, das quais cinco já foram implantadas (Plácido de Castro, Bujari, Epitaciolandia, Assis Brasil e Xapuri). Os novos equipamentos doados permitem, então o aumento da capacidade de monitoramento.
Entretanto, o trabalho com as sondas já está em andamento. Estão sendo feitas coletas de amostras de água das bacias prioritárias, que por meio de análise laboratorial dos parâmetros, como pH, oxigênio e temperatura, o produto será o diagnóstico da qualidade da água. Esses dados são imprescindíveis para a definição do Plano Estadual de Recursos Hídricos.
O monitoramento é o processo rotineiro de acúmulo de informações, que através dos registros é possível acompanhar e avaliar os progressos das atividades metereológicas. Os dados obtidos irão auxiliar também o trabalho realizado pelos Bombeiros e Defesa Civil.
"A pretensão é que tenhamos estrutura para transmitir essas informações por satélite", esclarece o técnico do departamento de Mudanças Globais, Edvaldo Paiva. Atualmente, as estações instaladas não possuem estrutura para transmitir os dados em tempo real, a previsão é que para fim de março seja feita aquisição dos transmissores e antenas via satélite, via projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.