Para reduzir os acidentes de trânsito, o governo do Estado desenvolve ações integradas, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Acre) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Com essa parceria, segundo o Sistema de Internação Hospitalar (SIH), registrou-se uma redução de 10% dos atendimentos, comparando aos anos de 2011 e 2013.
Somente no Acre, o governo federal diminuiu, aproximadamente, 40% dos gastos com atendimento às vítimas de trânsito, nesse mesmo período. Isso porque os estados recebem o recurso federal de acordo com a produtividade das unidades hospitalares, ou seja, de acordo com o número de atendimentos e procedimentos médicos realizados.
“Essa redução é fruto das ações de prevenção de acidentes e promoção de saúde que o governo do Estado vem realizando em parceria com o governo federal. Ficamos felizes com os resultados, pois foi uma redução significativa, tanto em números de atendimentos, quanto em números de mortes”, disse a gerente da Divisão Estadual de Prevenção e Promoção a Saúde da Sesacre, Disneide Lopes.
Vida no Trânsito
Desde 2010, o governo federal implantou o programa Vida no Trânsito, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade por acidentes de trânsito e promover a saúde e a cultura de paz. De acordo com Disneide, Rio Branco entrou este ano como uma das capitais prioritárias para a implantação do projeto que qualifica os sistemas de informação sobre acidentes, feridos e óbitos.
Com o banco de dados atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco – como excesso de velocidade e associação entre álcool e direção – e os grupos de vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os locais onde o risco de acidentes é maior.
A iniciativa é desenvolvida em outros estados brasileiros e subsidia gestores estaduais e municipais no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito, por meio de qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das atividades.
A proposta é focada no estímulo à utilização de equipamentos de segurança, como capacete e cinto, e em fatores de risco prioritários da ocorrência dos acidentes de trânsito, como a combinação entre álcool e direção e a velocidade excessiva ou inadequada, além de campanhas voltadas para populações mais vulneráveis – pedestres, ciclistas e motociclistas.