Polícia identifica e prende três integrantes da quadrilha que matou PM

Dois dos criminosos já haviam sido presos por outros crimes e gozavam de liberdade condicional da Justiça

Em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar, em menos de 48 horas foi identificada a quadrilha de assaltantes, que na segunda-feira, 9, matou a tiros o policial militar Edvânio da Silva Figueiredo, de 33 anos. O crime ocorreu por volta de 18h50, nas imediações de uma loja de confecções localizada no bairro Cerâmica.

Os acusados são: Bruno José Araújo Amorim, 23; Nilson Elias de Almeida, 29; Elias da Silva Campos; Leandro Souza de Andrade, 26; Gilcemberg da Silva Campos e um menor de 16 anos. Nilson Almeida e Elias Campos foram presos na tarde de quarta-feira, 11, no bairro Santa Inês.

Eles foram apresentados a imprensa nesta quinta-feira, 12, na sede do Gapc (Grupo Antiassalto da Polícia Civil), durante entrevista coletiva do secretário da Polícia Civil, delegado Emylson Farias, comandante da Polícia Militar coronel Romário Célio e os delegados Cleylton Videira, José Vagnor e Roberth Alencar. Bruno Araújo foi preso no dia do crime, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), onde procurou ajuda após ser baleado pelo soldado Edvânio que trocou tiros com os criminosos. Além de prender os salteadores a polícia conseguiu recuperar jóias, dinheiro e outros valores tomados pelos criminosos, de clientes, funcionários e donos da loja.

A polícia também apreendeu o veiculo de propriedade de Nilson que foi usado pelos assaltantes. O carro está sendo períciado. As confecções roubadas da loja – a maioria camisa esportiva, além de tênis – também foram apreendidas em poder dos suspeitos.

O adolescente, Leandro e Gilcemberg estão foragidos, porém com representações de prisão. Os seis integrantes da quadrilha, exceto o adolescente, têm passagens na polícia por crimes diversos. Elias e Nilson estavam em liberdade condicional, Elias por tráfico e Nilson por tentativa de homicídio.

Durante a entrevista coletiva, o secretário Emylson Farias esclareceu que a celeridade da investigação se deu em virtude do trabalho incessante das polícias, versão comungada pelo coronel Romário Célio. Farias garantiu que respeitando os princípios das leis vigente no país a polícia vai "jogar duro" contra os promotores da violência, restabelecendo a ordem pública. "A Polícia Civil está se aperfeiçoando cada vez mais. Não podemos combater velhos problemas com soluções ultrapassadas. Por isso, o governo investe em material e pessoal, o que tem possibilitado uma resposta firme e célere para todos os crimes de repercussão ocorridos em Rio Branco", disse Emylson.

Para o coronel Romário Célio a Polícia Militar não tem medido esforços para alcançar quem infringe as leis, num trabalho contínuo de todos os batalhões. A autoridade chegou a citar números de prisões feitas este ano e defendeu a reformulação das leis vigentes, que dá ao acusado a chance ficar pouco tempo na cadeia. "Nossa luta se fortalece nas adversidades", completou.

O delegado Cleylton Videira ressaltou que os ladrões entraram na loja para roubar como se fossem clientes. Em seguida renderam os presentes e levaram para um cômodo da loja, enquanto outros dois subtraíam os bens e mercadorias do comércio e das vítimas. Conforme o delegado Roberth Alencar, o assalto foi planejado na casa do Leandro por volta de meio-dia de segunda-feira. "Enquanto arquitetavam o plano, consumiam droga", destacou. Os criminosos também confessaram a autoria de outros dois assaltos; um contra uma construtora e outro contra uma joalheria.

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