No Acre, são 122 casos confirmados; outros 77 aguardam resultado de exames laboratoriais
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre) divulgou nesta quarta-feira, 11, a 12ª Nota Técnica sobre a Influenza A (H1N1) no Acre, informando sobre as ações adotadas para prevenir e remediar a doença no Estado e também o número de casos. De acordo com o documento, até agora já foram registradas 295 casos notificados, sendo que desses 122 foram confirmados e três casos de óbito. Outros 84 casos foram descartados e 77 aguardam resultado de exames.
O Governo do Estado garante que medidas estão sendo desenvolvidas de forma integrada em toda a rede de atendimento básico de saúde, estando o pronto-socorro e o centro de saúde do Tucumã servindo como pontos de referência na capital. Os hospitais de Brasileia, Assis Brasil, Plácido de Castro, Cruzeiro do Sul e Xapuri também estão preparados para atendimento dos casos suspeitos.
Leia aqui a Nota Técnica Nº 12
No Acre, sete unidades de saúde estão servindo como referência para atendimento dos casos, em Rio Branco, Brasileia, Assis Brasil, Plácido de Castro, Cruzeiro do Sul e Xapuri. E em todos os municípios os Centros de Saúde e Unidades de Família também podem iniciar o atendimento dos pacientes com suspeita da doença.
A Sesacre orienta que se a pessoa que estiver com febre acima de 38ºC, tosse e apresentar dificuldade respiratória, deve procurar um médico ou a Unidade de saúde mais próxima para avaliação e orientações. O alerta também é para a utilização de máscaras de proteção que, segundo especialistas, é efetiva em ambientes hospitalares e esta prática não tem impacto na diminuição da transmissibilidade quando utilizada pela comunidade em geral, exceto quando indicado pela autoridade de saúde.
Para pessoas com alguma dúvida, a Secretaria Estadual de Saúde oferece o Serviço de Dique Saúde gratuito, pelo telefone 0800-61-1997. Para notificar casos suspeitos, a população também pode enviar email para notifica.saude@ac.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou ligar para o telefone 9985 – 7306.
A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo vírus da gripe. Assim como a gripe comum, a Influenza A (H1N1) é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Como medidas de prevenção da doença algumas orientações são importantes. Confira:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar;
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável;
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
- Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;
- Manter os ambientes ventilados, na medida do possível manter salas de aula, creches com portas e janelas abertas para favorecer a ventilação do ambiente;
- As pessoas com sintomas de gripe devem procurar seu médico ou a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para avaliação e orientações médicas;
- Os educadores devem orientar as crianças, aos pais e cuidadores da necessidade de lavar as mãos e os brinquedos com água e sabão com freqüência;
- Os educadores e cuidadores devem lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de gripe;
- Os professores, cuidadores, devem observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta, principalmente quando há notificação de surto de gripe na cidade e devem notificar os pais quando a criança apresentar os sintomas citados acima, recomendando aos mesmos que encaminhem as crianças para a Unidade de saúde mais próxima de sua residência e atenda as recomendações médicas;
- Os professores, cuidadores e responsáveis por escolas e creches devem notificar a Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com gripe ou com absenteísmo pela mesma causa.