Cinema e Direitos Humanos: tudo a ver

4ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul estreia em Rio Branco

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Gestores da área de cultura e direitos humanos dos governos estadual e federal na abertura da mostra (Foto: Val Fernandes/FEM)

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Público lotou a Filmoteca no primeiro dia de exibição dos filmes (Foto: Val Fernandes/FEM)

Qual a relação entre o cinema e os direitos humanos? A resposta dessa pergunta você pode conferir na 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que acontece em 16 capitais do Brasil e estreou em Rio Branco nessa segunda-feira, 19, indo até o dia 25 de outubro com sessões diárias na Filmoteca Acreana, trazendo produções audiovisuais do Brasil e de vários outros países da America do Sul.

A solenidade de abertura da Mostra aconteceu no Memorial dos Autonomistas, num coquetel que reuniu amantes do cinema, imprensa e autoridades. Rogério Sottili, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, disse que "o cinema é uma linguagem maravilhosa, universal, que é capaz de passar muito bem a ideia de direitos humanos", sendo essa uma maneira que o Governo Federal encontrou para contribuir com o fortalecimento dos direitos humanos e a educação. A abertura também contou com uma apresentação musical indígena, fortalecendo a ideia de lutar pelos direitos de todos os povos e minorias.

Francisco César Filho, curador da Mostra, explica que ela parte do princípio de filmes que abordam os direitos humanos, tanto dos homens, quanto das mulheres, dos índios, dos homossexuais, dos portadores de necessidades especiais, entre tantas outras pessoas. "Não é uma simples Mostra, é um Festival de Cinema, mapeando toda a América do Sul. É um cardápio para quem é cinéfilo e uma oportunidade para quem não conhece o cinema além das produções comerciais", afirma Francisco.

Entretenimento e reflexão

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Música indígena na abertura da Mostra de Direitos Humanos (Foto: Val Fernandes/FEM)

O cinema é popular pelo entretenimento e pela diversão de tantas pessoas. A maior parte da população está acostumada apenas a grandes produções e filmes comerciais, os chamados blockbusters. A Mostra Cinema e Direitos Humanos é uma oportunidade única do apreciador de produções audiovisuais ter contato com obras que não são muito bem distribuídas e pouco conhecidas do grande público, mas de grande valor estético e moral. "É entretenimento e ao mesmo tempo uma reflexão sobre direitos humanos", comenta o curador da Mostra.

Após o coquetel, aconteceu a apresentação dos dois primeiros filmes da programação, o curta metragem Os Sapatos de Aristeu, e o longa metragem O Signo da Cidade, ambos nacionais e inéditos no Acre. "Cinema tem sim tudo a ver com direitos humanos", destaca Rogério Sottili. A julgar por como a Filmoteca estava completamente lotada e como as pessoas saíram emocionadas perante as duas primeiras apresentações, fica claro a importância e a força dessa Mostra.

A 4ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul vai até o dia 25 de outubro, e nas palavras de Daniel Zen, presidente da Fundação Elias Mansour, "desejamos a todos as boas vindas e tenham uma boa Mostra durante a semana". A realização é da Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal, com colaboração da Biblioteca Pública Estadual e a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. Patrocínio Petrobras, através da Lei de Incentivo a Cultura, do Ministério da Cultura.

 

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