Parque Zoobotânico da UFAC completa 30 anos

Maior área verde da capital, parque apresenta formações vegetais secundárias e mata primária pouco afetada

 

parque_zoobotnico_009.jpg

Área de aproximadamente 100 hectares foi totalmente reflorestada e desde então vem sendo utilizada para o desenvolvimento de pesquisas agro-florestais (Foto: A Catraia/Ufac)

O Parque Zoobotânico da UFAC, mais conhecido como “PZ” foi criado em 1979 através da implantação de um projeto que atendesse ao curso de Biologia e servisse a projetos de pesquisa ligados a temas ambientais. Na época, o local do parque fazia parte do seringal Empresa e os pastos haviam tomado o lugar da floresta. Desapropriada pelo Governo do Estado e mais tarde doada ao governo Federal,  junto aos alunos da universidade.

De acordo com a Diretora do PZ, Andréa Alechandre da Rocha, esta é a maior área verde da capital. Apresenta formações vegetais secundárias além de mata primária pouco perturbada. O objetivo do parque é contribuir com o desenvolvimento sustentável primando pela biodiversidade, ecologia e manejo de ecossistemas.

Conheça os setores do PZ

Arboreto: Desde 1981 desenvolve pesquisas junto às comunidades acreanas para a difusão de metodologias para recuperação de áreas degradadas.

Educação Ambiental: Desenvolve atividades educativas através de cursos e palestras junto a professores e alunos do ensino público e privado. Também é responsável pelo monitoramento de caminhadas pelas trilhas do Parque.

Entomologia: De modo geral, este setor pesquisa os insetos porém, atualmente está desenvolvendo estudos sobre o inseto “barbeiro”, transmissor da Doença de Chagas.

Herbário: Único centro de estudo botânico na região, possui um banco de dados com aproximadamente 26 mil excicatas. Identifica áreas prioritárias para a conservação e o resultado de seus trabalhos são disponibilizados para os pesquisadores da UFAC.

parque_zoobotnico_003.jpg

O viveiro atende à comunidade em geral com produção e venda de mais de 100 espécies nativas (Foto: A Catraia/Ufac)

Laboratório de Produtos Florestais Não Madeireiros: Pesquisa produtos florestais manejados por povos regionais como: óleo de copaíba, sangue de grado, seiva de jatobá, etc.

Laboratório de Sementes: Realiza estudos de germinação e quebra de dormência, armazenamento e desenvolvimento de plântulas² destinados à produção em larga escala. Setor de Estudos de Uso da Terra e

Mudanças Globais: Desenvolve alternativas ao uso de queimadas desmates junto às comunidades buscando o desenvolvimento sustentável.

Viveiro de Produção de Mudas: Além de atividades de pesquisa e extensão, o viveiro atende à comunidade em geral com produção e venda de mais de 100 espécies nativas (florestais, arbóreas, frutíferas e ornamentais). A um preço simbólico, que varia de R$1,00 a R$3,00 a muda, o viveiro ainda contribui na recuperação da mata ciliar e áreas degradadas e de preservação ambiental fornecendo mudas e orientação técnica.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter