Lula destaca para imprensa nacional dificuldade de fazer obra no Acre

Da Redação
22 ago 2009
12:41

Em discurso, presidente destaca a importância de os governos destinarem casas para população pobre do país

Um dos pontos do discurso de 35 minutos do Presidente Lula em Rio Branco nesta sexta-feira, 21, tratou da dificuldade de se realizar um obra de construção civil no Acre. "Eu tinha pedido para o Binho falar da dificuldade de fazer uma obra aqui para a imprensa nacional saber o que é fazer uma ponte aqui, fazer um asfalto, num estado que não tem pedra, ser importada de outros lugares, num estado que muitas vezes o cimento tem de vir de Brasília, e que cimento não é uma coisa que pode estocar. É pegar e usar porque se não ele estraga.

Eu lembro que quando o Jorge Viana apareceu lá em Brasília junto com o Binho, o Tião. Aí, eles chegam lá com o projeto das pontes, todo rio do Acre vai ter uma ponte, não vai ter mais ninguém isolado. E custa caro? Custa. Houve gente que estranhou: mas porque fazer ponte estaiada no meio do mato?

Nós fomos discutir isenção de material de construção para tirar imposto de material de construção, aí eu falei que tava faltando azulejo, tá faltando cerâmica, aí uma pessoa me disse: ah, pobre não usa isso, isso é coisa de rico. A primeira coisa que um pobre quer é meter azulejo até no forro".

O Governo voltado para quem mais precisa

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"O fato de a gente poder também ter aprendido no primeiro mandato na Presidência da República, e consequetemente facilitou para que nós pudéssemos fazer as coisas com mais rapidez não pensem que foi fácil a gente convencer os companheiros do Banco do Brasil a trabalhar com mais agilidade. Não pensem que foi fácil fazer a caixa compreender as coisas como se compreende hoje porque o setor publico brasileiro é cheio normatizaçoes , as pessoas tinham perdido a sensibilidade política que nós não queremos que eles percam.

E as pessoas voltaram a trabalhar com gosto, com prazer, então não falta mais dinheiro para emprestar no Banco do Brasil, não falta para emprestar na Caixa Econômica Federal não falta mais para emprestar no BNDES porque dinheiro tinha, acontece que não tinha decisão de que aquele dinheiro não era para ficar engordando cofre como se fosse do Tio Patinhas, aquele dinheiro era para gerar riqueza neste país, para gerar crédito, para fazer investimento"

O Acre como referência

"A partir de agora eu vou me dedicar a viajar para todos os Estados para aunciar o começa do construção do programa Minha Casa Minha Vida. E se todo governador do Brasil tiver a competência que vocês estão tendo com esse programa minha morada e para cada lugar que a gente fizer 30, 40 mil casas o governo do Estado fizer mais dez, quinze ou vinte mil a gente vai fazer de uma revolução neste país. Vai ajudar os empresários da construção civil, ele vão crescer, vão gerar emprego, os trabalhadores vão ganhar salário, eles vão poder comprar mais coisa no comércio, o comércio vai crescer vai comprar mais da indústria, a industria vai crescer, gerar mais emprego".