Delegados e comandantes da 5ª Regional de Segurança Pública estão reunidos no auditório da delegacia do Conjunto Senador Adalberto Sena, estudando os indicadores de criminalidade computados nos últimos 30 dias.
As reuniões das regionais fazem parte da dinâmica pré-estabelecida no Plano de Metas de Segurança Pública, instituída no início do ano, e servem para ajustar as ações que não foram totalmente cumpridas ou, em caso oposto, servir de exemplo a ser seguido no mês subsequente. O procedimento ocorre em todas as regionais de segurança da capital e do interior.
A exposição ou relatório das ações executadas é apenas uma das pautas dessas reuniões, pois há também a parte de planejamento futuro, quando se estabelece uma meta a ser alcançada no mês seguinte, como, por exemplo, se são planejadas quatro fiscalizações de bares, abordagens de transeuntes com revistas pessoais em busca de drogas ou armas, abordagem de veículos, operações “Saturação”, “Desassossego”, “Boemia” e outras. No final de 30 dias, essas operações são apresentadas em seus resultados práticos nas reuniões das regionais com a participação da diretoria de planejamento estratégico da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
Um setor de fundamental importância para que tudo saia a contento é o trabalho dos analistas criminais. A correção do seu trabalho permite identificar que tipo mais comum de crime ocorre na Regional – que horas, a idade e o perfil do agente agressor, por exemplo. De posse desses dados, o setor de planejamento estratégico da Sesp desenha ações específicas e obtém êxitos antes não-imagináveis.
Daí a importância de que a população sempre faça o registro de ocorrências nas delegacias. São os números que provocam as operações das polícias Civil e Militar. Na reunião da 5ª Regional desta terça-feira, estão debatendo os índices de criminalidades os delegados José Barbosa, Lúcia Jacoud, o major PM Estefan e a diretora de planejamento estratégico Rose Fonseca.