1ª Feira de Trabalho Inovador

Cerca de 1.500 alunos mostraram o lúdico como forma de ensinar

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Feira faz parte de uma das ações do Programa Ensino Médio Inovador, criado pelo Ministério da Educação e realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Fotos: Eunice Caetano/SEE)

Hoje foi dia de coroar todas as atividades educacionais realizadas pelos alunos da Escola de Ensino Médio Glória Perez no ano de 2010, através da I Feira de Trabalho Inovador. Todos os temas apresentados tinham um princípio em comum: mostrar à sociedade a diversidade cultural presente em nosso Estado.

A feira busca incentivar novas soluções que diversifiquem os currículos com atividades integradoras, a partir dos eixos trabalho, ciência, tecnologia e cultura, para melhorar a qualidade da educação oferecida nessa fase de ensino e torná-la mais atraente.

Os estudantes mostraram estudos sobre aspectos vivenciados rotineiramente pela comunidade, é o caso do estande de nutrição. "Nós pesquisamos frutas regionais que podem favorecer a dieta alimentar de crianças, desde a amamentação até a vida adulta", comentou o estudante do segundo ano Renato Douglas, 17.

Através do Programa Ensino Médio Inovador, a escola oferece oficinas que contemplam a área de informática, música, capoeira e artes plásticas com o grupo de alunos do Núcleo de Altas Habilidades, que realiza o projeto Jovens Talentos no Mundo das Artes na Escola. "Trabalhamos com a feira todos os anos, mas essa tem o diferencial porque todos os temas foram escolhidos e elaborados pelos alunos, fazendo com que eles se integrem na construção do conhecimento. Todos os trabalhos foram elaborados de forma interdisciplinar e multicultural", declara a coordenadora do Ensino Médio Inovador na escola, Cristina Lima.

Entendendo que a educação é base da mudança de uma sociedade, os alunos realizaram uma peça teatral de caráter crítico, baseado no poema O Meu País, de João de Almeida Neto, além do lançamento de um livro, O Legendário Mapinguarí e o Guardião das Águas da Floresta, do gênero infantil, que trata sobre os mitos da cultura popular acreana, escrito pela professora de história da própria escola Francisca Calixto.

Uma das mesas de trabalho mais visitadas foi a dos alimentos transgênicos, que orientavam sobre a influência deles na qualidade alimentar. "Muitas pessoas comem alimentos e nem sabem que eles são transgênicos, ou seja, são organismos geneticamente modificáveis que contribuem para evitar pragas das lavouras", explica Laís Denker, líder do grupo.

 

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