Com 27 planos de ação aprovados em edital, o governo do Estado vai investir R$ 38,5 milhões nas cadeias produtivas da borracha, castanha, frutíferas, pecuária leiteira e suinocultura. Serão mais de 1.700 famílias contempladas, que poderão fazer investimentos diversos para o melhoramento dentro das cadeias selecionadas.
Com um índice de aprovação de mais 96% do valor total do edital lançado em março deste ano, as associações, cooperativas e produtores demonstraram grande comprometimento na realização de suas atividades. Ao todo, foram 38 projetos inscritos, demonstrando a vontade de empreender dos agricultores familiares do estado.
“Vamos ter uma forte ação na fruticultura, além do fortalecimento das cadeias produtivas que têm na ponta indústrias de beneficiamento. Assim os pequenos produtores se tornam primordiais no desenvolvimento do estado”, explica João Thaumaturgo Neto, titular da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), que está promovendo o edital.
Foram aprovados cinco planos para a borracha, três para castanha, dois para a suinocultura, um para a pecuária leiteira e 16 para fruticultura. Os aprovados poderão melhorar o transporte de sua produção, comprar equipamentos, contratar assistência técnica, entre outros benefícios.
O investimento é parte do Plano Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA) e contempla 19 municípios, alcançando todas as regiões do estado. A próxima etapa é a assinatura de convênio com as associações e cooperativas selecionadas, nos casos dos planos diretos. Nos planos indiretos, em que os produtores realizaram o projeto com a Seaprof, será realizada a licitação para que os benefícios sejam entregues.
O resultado final com o nome dos projetos selecionados será divulgado na próxima semana no Diário Oficial do Estado.
Setor que produz no Acre
Desde 2011, o governo Tião Viana tem depositado no setor produtivo grandes investimentos e apoio organizacional, seja para implementação de indústrias agroflorestais ou no desenvolvimento de atividades para o agricultor familiar. Ao todo já foram alocados para o setor mais de R$ 500 milhões, sendo que só em 2017 serão investidos R$ 75 milhões.
Fruto disso, além da consolidação do modelo econômico sustentável do estado, é a evolução da renda da população acreana. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita no estado aumentou para R$ 761.
De forma organizada, o governo está fomentando a produção primária de subsistência e também de larga escala, para que as indústrias implementadas possam finalizar o processo de geração de renda para o setor rural. Do pequeno ao grande, a produção rural está se tornando um ótimo negócio.