Secretária de Estado de Saúde se reúne com servidores para analisar atuação no período da alagação

Nesta quarta-feira, 22, a secretária estadual de saúde, Suely Melo se reuniu com os servidores para ouvir de cada área sobre a assistência que está sendo dada às vítimas da alagação (Foto: Assessoria Sesacre)

Nesta quarta-feira, 22, a secretária de Saúde, Suely Melo, reuniu-se com os servidores para ouvir de cada área sobre a assistência que está sendo dada às vítimas da alagação (Foto: Assessoria Sesacre)

Nesta quarta-feira, 22, a secretária de Estado de de Saúde, Suely Melo, reuniu-se com os servidores para ouvir de cada área sobre a assistência que está sendo dada às vítimas da alagação e planejar métodos de atuação para que não falte atendimento e medicação. Ela pediu às equipes um relatório diário desse trabalho. As áreas técnicas elaboraram um plano de trabalho do Plano de Contingência de Inundações do Estado com ações, estratégia, órgão e setor responsável e período de execução, que nesse caso é indeterminado.

Em cada um dos cinco abrigos (Parque de Exposição, Sest/Senat, Sebrae, Ginásio Coberto e Sesc Bosque) há uma equipe de diversas áreas da Sesacre. São cerca de 70 servidores e 30 voluntários, que, somados aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, dão assistência e acompanham as ações de atendimento médico, distribuição de medicamento, prevenção de doenças provocadas pelo contato com água suja e educação em saúde.

Além desse contingente, médicos e enfermeiros das redes estadual e municipal, inclusive voluntários, atendem durante todo o dia, com exceção do Parque de Exposição, que por concentrar o maior número de pessoas tem plantão de 24 horas. Mas todo esse esforço não prejudicou o atendimento no Hospital de Urgência e Emergência e nas Upas, que costumam ter um aumento nas ocorrências durante o período de carnaval. “Conseguimos dar conta de tudo. Foram muito importantes a colaboração e o comprometimento de todos”, disse a secretária, agradecendo o empenho dos servidores.

O secretário adjunto, Amsterdam Sandres, ressaltou que todas as áreas de maior fragilidade estão sendo monitoradas e os secretários municipais de saúde e prefeitos repassam diariamente as condições e necessidades de sua cidade para o Gabinete Civil e Sesacre. Mesmo assim, a secretária destacou sete pessoas para visitar e fazer um levantamento às áreas mais críticas dos municípios de Brasileia, Assis Brasil, Santa Rosa do Purus, Porto Acre, Xapuri, Manuel Urbano e Sena Madureira.

A Força Nacional do SUS está no Acre com oito equipes de profissionais de saúde e fez a doação de 10 kits desastre com previsão de doação de mais 20. Cada kit atende 500 pessoas e contém medicamentos e insumos. Dois médicos da Força Nacional do SUS foram enviados a Santa Rosa do Purus para atender aldeias isoladas. Apesar da situação crítica em Brasileia, o governador descartou no momento a necessidade de montar um hospital de campanha. “Estamos atendendo demanda de todo lado”, disse Amsterdam.

Estrutura

Toda a infraestrutura da secretaria está à disposição do auxílio às vítimas da enchente: profissionais, automóveis, medicamentos, vacinação, acompanhamento do atendimento nos abrigos, hospitais e unidades de pronto atendimento. A Sesacre também está vendo a possibilidade de montar um setor de coleta de sangue para exames, pelo menos no Parque de Exposição, para não sobrecarregar as unidades de saúde. O Departamento de Saúde do Idoso conseguiu a doação de cadeiras de rodas, colchão e cama para que os idosos que estão nos abrigos não precisem dormir no chão. Gestantes e bebês também têm atendimento especial.

“Já passei por três situações como essa e sei como é difícil para todo mundo. As pessoas precisam de tudo, é um impacto financeiro enorme para o governo. Agora, mais do que nunca precisamos nos organizar e ser solidários”, disse Suely.

“Nós já estamos nos preparando também para quando essas pessoas voltarem para casa e preveni-las contra as doenças por veiculação hídrica, tais como leptospirose. Doação de materiais de limpeza são bem-vindos”, ressaltou.

“Nesse momento, em que todas as atenções estão voltadas para a alagação, e principalmente por causa disso, é de suma importância que as pessoas não relaxem quanto aos cuidados com a dengue”, alertou.

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