O Complexo Industrial do Pescado, localizado em Rio Branco, foi palco para a realização do segundo Encontro de Piscicultores do Acre. O evento teve como objetivo apresentar aos produtores rurais do Estado, que estão sendo inseridos no Programa de Desenvolvimento da Piscicultura, que oportuniza principalmente escavação de tanque, todos os investimentos para a consolidação da cadeia produtiva do pescado e as perspectivas e incentivos à atividade.
A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e a Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) foram responsáveis pela efetivação do encontro de 1.500 produtores. Neste ano, a programação foi elaborada considerando as demandas obtidas do setor produtivo com o objetivo de atender diversas áreas da piscicultura: produção, nutrição, sanidade, melhoramento e meio ambiente.
“Os piscicultores tiveram a oportunidade de conhecer os investimentos do governo de Tião Viana para essa importante cadeia produtiva, que inclui o processamento de pescado”, disse o gestor da Seaprof, Lourival Marques.
O encontro realizado durante a inauguração do Centro de Produção de Alevinos, que integra a estrutura do Complexo Industrial do Peixe. O empreendimento compreende uma área de 60 hectares, que inclui, além do laboratório de alevinagem, a mais moderna fábrica de ração para peixes do país e um frigorífico – ambos em fase de construção. Pelo menos 16 mil famílias de piscicultores estarão integrados à cadeia produtiva do peixe.
Segundo o presidente da Acre Peixes, Sansão Nogueira de Souza, por iniciativa do governo do Estado foi criada a empresa Peixes da Amazônia, composta por 18 empresários, e a Acre Peixes, que reúne produtores de seis cooperativas: Cooper Peixe do Vale do Juruá, Sena Peixe (Sena Madureira), Coopeixe (Bujari), Coopesque (Quixadá, em Rio Branco), Coopermate e Tranfita (Transacreana).
O presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Produtores Rurais de Cruzeiro do Sul, Antônio Azevedo, afirma que os 120 cooperados todos querem criar peixe. “Ele nos dá uma renda boa porque, com o peixe, dentro de pouco tempo teremos mais de R$ 20 mil por safra, e sem precisar queimar. Sem muito esforço, como exige uma roça”, acentuou..