Representante do MEC conhece trabalhos da Escola Clarisse Fecury

A coordenadora-geral da Articulação de Políticas de Inclusão nos Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (MEC), Sandra Zanetti Moreira, veio ao Acre conferir os trabalhos pedagógicos executados pela Escola Clarisse Fecury, concorrente do II Prêmio de Experiências Educacionais Inclusivas.

Para conhecer os projetos e as experiências realizadas pela instituição de ensino, Sandra Zanetti visitou as dependências da escola e ouviu pais, alunos e professores.

“As visitas técnicas estão sendo realizadas em todas as escolas participantes do concurso, onde faremos um relatório das boas práticas adotadas por elas, que, depois de elaborado, será encaminhado à comissão organizadora, que vai escolher as três melhores experiências”, ressalta Sandra Zanetti.

A coordenadora elogiou os trabalhos da equipe escolar e da Diretoria de Ensino Especial da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE). “O Acre tem um trabalho bem elaborado e coordenado com uma política bem articulada pelos coordenadores locais, gestores e a própria secretaria, e é reconhecido como referência no ensino em nível nacional”, afirmou.

Sandra também participou de uma reunião com coordenadores pedagógicos e administrativos do Ensino Especial da SEE, esclareceu dúvidas e teve a oportunidade de ouvir outras experiências exitosas na Educação Especial no Acre.

Na pauta do encontro também foi discutida a questão da acessibilidade para eliminar barreiras que impedem a inclusão da família no processo da educação especial e a parceria das autarquias governamentais como saúde, esporte e segurança pública.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Clarisse Fecury oferece aulas de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) a todos os 611 alunos matriculados nos turnos da manhã e da tarde, dos quais 27 possuem algum tipo de deficiência cognitiva ou motora. Planeja estratégias de inclusão e mais de 20 professores promovem a inclusão das crianças especiais, inserindo-as adequadamente no ambiente escolar e social.

Por sua estrutura física e educacional, a escola é modelo para outras instituições do país. Os professores da instituição receberam um prêmio em Brasília pelo projeto de inclusão desenvolvido com os alunos que têm necessidades educacionais especiais em 2010.

O prêmio

A premiação tem como objetivo promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes.

Na segunda edição, serão premiados relatos de experiências das escolas públicas de Educação Básica e das secretarias de Educação, e textos narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, matriculados nas escolas públicas brasileiras. Será, também, concedida menção honrosa à experiência inclusiva de educação infantil que se destacar.

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