Alunos comemoram fim do curso
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 Na tarde desta segunda-feira, 19, aconteceu a entrega dos certificados de conclusão dos alunos do Projovem Urbano nas unidades prisionais (Foto:Assessoria Iapen) |
Na tarde desta segunda-feira, 19, aconteceu a entrega dos certificados de conclusão dos alunos do Projovem Urbano nas unidades prisionais. A solenidade contou com a presença do Coral Mentes Livres, corpo docente do Projovem urbano nas unidades prisionais, representante da Secretaria de Estado de Educação, gerentes e o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). A festividade se deu na Escola Fábrica de Asas, localizada na parte interna do presídio de Rio Branco.
Segundo informações do site da Secretaria Nacional da Juventude, o Projovem Urbano destina-se a promover a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o ensino fundamental, buscando sua reinserção na escola e no mundo do trabalho, de modo a propiciar-lhes oportunidades de desenvolvimento humano e exercício efetivo da cidadania.
Para a coordenadora estadual do Projovem Urbano, Fernanda Alves, concluir o evento como esse é algo muito emocionante. “Foram apenas três Estados no país contemplados com a experiência piloto do projovem urbano nas unidades prisionais – Acre, Pará e Rio de Janeiro. Encerrar o evento com êxito é muito importante e traz a sensação de tarefa cumprida”, disse Alves.
Foram 43 alunos aprovados no projeto, todos do sexo masculino, que cumprem na sua maioria em regime fechado na unidade penitenciária de Rio Branco. “Essa foi a primeira etapa a ser vencida. Ano que vem todos os aprovados já estão inscritos para cursar o ensino médio. Oportunidades como essa corrigem a defasagem escolar e restauram a dignidade e cidadania do preso que participa do programa”, explicou a gerente de Educação, Trabalho e Negócio, Ozânia Almeida.
Coral Masculino
Para o encerramento do Projovem Urbano nas unidades foram convidados os presos das Unidades Penitenciárias de Rio Branco para uma apresentação de canto. Desde o início do ano, 150 homens e mulheres privados de liberdade participam do Projeto Mentes Livres, que consiste em atividades artísticas e culturais que funcionam como instrumentos de restauração da dignidade humana, combatendo a ociosidade e reduzindo os danos causados pelo encarceramento.
