Binho Marques avalia no rádio as conquistas que ampliaram acesso dos jovens ao ensino técnico e anuncia investimentos para os próximos 8 anos
Em 1999, quando Jorge Viana assumiu o Governado do Acre, existam 48 alunos matriculados no ensino profissional no Estado, e 160 funcionários contratados para trabalharem com esses alunos. Um quadro que precisou de muito investimento para ser revertido, avalia hoje, quase 10 anos depois, o Governador Binho Marques. No Programa de rádio semanal Dois Dedos de Prosa, Marques faz uma análise dos investimentos realizados nos últimos anos e anuncia as novidades do novo Plano Estadual de Educação Profissional, lançado recentemente no Acre.
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"Naquela época do Governo do Jorge, nós fizemos imediatamente um plano de ensino profissional de 8 anos, que foi de 2000 até 2008. Nós planejamos construir alguns centros de ensino profissional que pudessem atender os jovens das áreas rurais, mas que fossem com qualidade, e que servissem como núcleo para receber jovens de todos os municípios do nosso estado. E nós não só conseguimos atingir a nossa meta, como superá-la em 4 vezes", comemora.
Neste período, afirma o Governador, foram construídos 4 centros de ensino profissional, com diferentes especialidades: a Escola da Floresta, voltada para a formação na área rural e sustentável; a Escola Campos Pereira, com especialidade em cursos de informática; a Escola de Saúde Maria Moreira da Rocha que garante a formação na área de saúde; e o Ceflora, em Cruzeiro do Sul, com diversos cursos na área ambiental, que já formou só na região do Juruá mais de 5 mil jovens.
Para os próximos anos, o Governo do Estado ampliará significativamente os investimentos. Com recursos próprios, do BNDES e do Governo Federal, serão cerca de R$ 80 milhões de 2009 a 2016, garantidos para formação de jovens de todos os municípios. A grande novidade, segundo Binho Marques, é que agora, além dos centros de formação que serão ampliados e outros 6 novos construídos, mais 35 escolas do ensino médio da rede pública passarão a oferecer também a educação profissional. "Assim, os alunos receberão ao final, o diploma de Ensino Médio técnico", afirma o governador. "O que vai colocar o acre em uma colocação excepcional perante os outros estados brasileiros, como já vem acontecendo", complementa. Os números do Educacenso – pesquisa realizada anualmente pelo Ministério da Educação – refletem bem isso: em 2008, o crescimento das matrículas nas várias modalidades desse ensino no Acre foi de 107%, a maior do País. O Estado saltou de 859 matrículas em 2007 para 1.784 novas inscrições em 2008.
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