Com arquibancadas lotadas, grupos mostram criatividade e garra nas apresentações
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O público lotou as arquibancadas da Arena da Floresta para prestigiar a edição 2009 do Concurso de Bandas e Fanfarras do Acre que este ano trouxe à disputa 15 equipes de escolas de Rio Branco, Brasileia, Assis Brasil e Plácido de Castro. A execução do Hino Nacional pela banda da Polícia Militar marcou a abertura do evento neste sábado quando se apresentaram bandas de percussão Marcial Infantil, Marcial Infanto-Juvenil, Marcial Juvenil e Marcial Sênior. A equipe da Escola Raimundo Hermínio de Melo, localizada no bairro de mesmo nome, foi a única a ficar de fora da lista de escolas previstas para a noite devido a um problema na confecção dos uniformes.
Com composição média de 40 participantes, as bandas mostraram garra e superaram as dificuldades e imprevistos. A estudante Amanda Barbosa, que participa do evento como integrante da comissão de frente da Escola Maria Chalub Leite, disse que estava conseguindo controlar o nervosismo mesmo sendo sua primeira apresentação. "Estou tranquila", garantiu.
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O 9º Concurso de Bandas e Fanfarras é resultado do esforço de toda a comunidade escolar. Durante quase três meses, as escolas se preparam com rigor envolvendo funcionários, professores, alunos e pais de alunos na organização da banda que se apresenta por 20 minutos.
Este ano, numa iniciativa inédita, a Secretaria de Educação do Estado e a Associação de Bandas e Fanfarras do Acre (Asbanfacre) decidiram premiar as equipes vencedoras com valor em dinheiro. O total de 30 mil reais deverá ser dividido entre a campeã geral de banda de percussão, campeã geral de fanfarra de 1 válvula e para a banda marcial. Como nesta categoria está inserida apenas o Colégio Armando Nogueira, a banda terá que atingir 85% do total possível de notas para ser premiada. O prêmio de R$ 10 mil para o vencedor de cada categoria receberá R$ 10 mil cada que deverão ser utilizados para a compra de equipamentos musicais. Este ano, a SEE repassou aos Conselhos Escolares em torno de R$ 460 mil para a organização do concurso.
O movimento de Bandas e Fanfarras recebe desde 2000 o investimento do Governo do Estado para o fortalecimento da atividade com o aprimoramento das corporações com a oferta de cursos e oficinas e compras de instrumentos.
Em 2008 a equipe da Escola Flodoardo Cabral, de Cruzeiro do Sul, venceu na modalidade banda da percussão e ganhou o direito de competir em nível nacional ocasião em que também conseguiu o título de melhor equipe na mesma categoria. Este ano, a Flodoardo Cabral ficou de fora da competição por causa do atraso na abertura da BR 364 ocasionado pelo volume de chuvas que caiu sobre o Estado neste inverno.
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O 9º Concurso de Bandas e Fanfarras se encerra neste domingo com a apresentação de mais 10 equipes que concorrem nas categorias banda de percussão Sênior, fanfarra com 1 válvula Infanto-Juvenil, fanfarra com 1 válvula Juvenil, banda Marcial e banda Musical do município de Sena Madureira.
Torcidas organizadas também serão premiadas
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Não só as bandas e fanfarras são premiadas no concurso. Este ano, torcidas organizadas de dez escolas participam da disputa. São avaliados oito quesitos, entre eles animação, coreografia, adereços de torcedores e gritos de guerra. Um jurado avalia a torcida nos mínimos detalhes. A vencedora leva troféus.
A Escola Íris Célia Cabanelas Zannini, de Assis Brasil, não compete nesta categoria mas encantou o público ao incorporar no corpo musical gritos de guerra. Bastante aplaudida, a equipe levantou até torcidas de outras escolas. "Hoje há um respeito muito grande por parte das torcidas. Não tem mais xingamentos ou ofensas", explica Abelardo Vieira, o jurado que avalia o desempenho dos torcedores. Ele explica que durante as apresentações é proibida a manifestação com gritos de guerra de outra torcida que não seja a da equipe. Também são vetadas as vaias para a equipe concorrente. O grupo torcedor que comete a falta perde pontos na classificação.
