O Instituto de Terras do Acre (Iteracre) deve realizar no mês de maio encontro com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A reunião acontece no dia 7 e deve contar com a presença dos presidentes dos sindicatos dos trabalhadores rurais de todos os munícipios acreanos. Outra reunião que ainda não tem data marcada para acontecer será realizada com a Federação dos Trabalhadores em Agricultura (Fetacre). O objetivo desses encontros é aproximar as ações do Iteracre com os produtores de todo o Estado.
Nos últimos dias, os diretores da instituição mantiveram contato com a maioria dos sindicatos dos municípios do interior e identificaram a necessidade da realização de evento que reúna todos os sindicatos, haja vista a diversidade de ações desenvolvidas pelo instituto e a necessidade de aplicá-las de forma democrática, tendo o movimento sindical e social como parceiro.
Um dos sindicatos visitados foi o de Feijó. Na cidade, além do trabalho de regularização fundiária das propriedades que margeiam a rodovia BR-364, o órgão também realiza a regularização de propriedades às margens dos diversos rios da região.
Participaram da visita o diretor-presidente do Iteracre, Glenílson Araújo Figueiredo, diretor-executivo, Sando Caldera, o procurador jurídico, Francisco Costa do Nascimento, a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ana Sales, e o representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Francisco Barreto. No sindicato de Feijó, eles conversaram com o presidente da instituição, Antônio Sergione Freitas de Paiva, com o assessor do sindicato, Renê Sales e com a secretária de Finanças, Rosa Maria.
“Nós queremos nos aproximar do movimento social e sindical. Queremos essas instituições como nossas parceiras”, disse Glenílson Figueiredo. “Essa aproximação, além de ser fundamental para o trabalho que realizamos, é uma determinação do próprio governador Tião Viana, que quer os verdadeiros beneficiários das ações de governo atuando ao lado das instituições públicas”, explicou.
Figueiredo argumenta que o trabalho do Iteracre no tocante à regularização fundiária envolve questões diretamente ligadas aos produtores. Sendo assim, ele considera que as decisões sejam sempre tomadas em conjunto, evitando prejuízos para todos.
Renê Sales lembrou que o Iteracre tem se tornado um órgão fundamental no atendimento das reivindicações dos produtores. Entre elas, ele cita a questão da regularização de posses, haja vista que a grande maioria das propriedades rurais do Estado não tem sua situação fundiária devidamente regularizada. “Nós, enquanto sindicato, temos que acompanhar esse trabalho do Iteracre que tem sido muito importante para os produtores”, disse Sales.
Sergione elogiou a iniciativa do Iteracre e afirmou que, dessa forma, será possível evitar desacordos por conta de atuações e informações desencontradas. “Já tivemos alguns atritos anteriores com o Iteracre, mas creio que agora será possível evitar que situações como aquelas voltem a ocorrer”, disse o sindicalista.
