Durante uma nova reunião entre a equipe de governo e os empresários acreanos dos setores de transporte, alimentos, combustíveis e logísticas, novas soluções para garantir o abastecimento do estado foram discutidas. Entre as questões debatidas, estão balsas vindas de Belém do Pará e a possibilidade de atracar em Boca do Acre (AM) ou Rio Branco. Uma empresa que fará o transporte de caminhões por meio de pranchas na BR-364 já está atuando.
Cargas de gás de cozinha e gasolina já chegaram à capital. Agora a prioridade é combustível S10 e alimentos. Nesta terça-feira, uma reunião com gestores de magazines será feita para avaliar as necessidades da chamada “linha branca” e de outros produtos que começam a faltar.
Cargas não perecíveis também foram discutidas e devem chegar a Rio Branco por meio de balsas a partir de Belém. “A situação não é simples, e devemos conviver com ela por mais alguns dias. Há também a questão da estrada, pois temos que procurar evitar rupturas. Conseguimos com que os caminhões tenham tráfego liberado por trintas dias entre o Brasil e o Peru para o transporte de produtos, entre eles cimento e vergalhões”, disse o governador Tião Viana.
A chefe da Casa Civil, Márcia Regina, e a subchefe, Nazaré Araújo, acompanham de perto toda a discussão e dão suporte fazendo as intermediações necessárias com os órgãos estaduais para garantir o andamento das soluções. “Temos a garantia de que os aviões da Força Aérea Brasileira não vão parar, e precisamos trabalhar com essa perspectiva por mais trinta dias, até que a situação comece a caminhar para a normalidade”, observou Márcia Regina.