Começou na última segunda-feira, 25, na sala Darcy Ribeiro da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), o processo de seleção de três jovens do primeiro e segundo anos do ensino médio que irão concorrer à vaga de representante acreano no Parlamento Juvenil do Mercosul.
Trata-se de um projeto de participação juvenil que contribui para a formação política e a participação ativa da juventude nas questões de transformação social. Além do Brasil, participarão do evento países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Este ano, foram estabelecidas três categorias para a seleção da fase estadual: um representante do sexo masculino, outro do feminino e um terceiro que represente a diversidade brasileira (racial, cultural e/ou inclusiva). Os 51 alunos acreanos que participam do processo irão se submeter ao processo de votação para a decisão dos semifinalistas.
Durante a etapa nacional da seleção, que acontece no mês de agosto, em Brasília, apenas um deles será eleito por meio de processo democrático. O escolhido tem mandato de dois anos e, durante esse período, participa de diversas ações sociais.
Elásio de Sousa, coordenador do projeto no Acre, acredita que a participação dos estudantes em assuntos voltados para as ações sociais e o modo de conduzir medidas políticas é fundamental para a formação da cidadania. “Incentivar os jovens a terem consciência política e social faz com que muitas atitudes e pensamentos sejam mais centrados”, explicou.
O primeiro encontro internacional será realizado na Colômbia, também no mês de agosto. Lá, os jovens representantes de todos os países participantes estarão reunidos para analisar e propor “O Ensino Médio que Queremos”, tema de debates do Parlamento em 2012, contemplando eixos temáticos como inclusão educativa, participação cidadã e diversidade.
O último representante do Acre, Jeffrey Caetano, foi indicado em 2007 para o Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS) do Colégio Estadual Armando Nogueira, onde descobriu sua facilidade em liderar e organizar ações conjuntas. “A vontade de ingressar no Parlamento veio depois que comecei a fazer parte da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e do grêmio estudantil. Ali conversávamos sobre tópicos que víamos no cotidiano do ambiente escolar, como preservação do meio ambiente, orientação sexual e cidadania. É preciso participar para realizar mudanças positivas”, concluiu Jeffrey.
