As águas do Rio Acre passaram por Brasileia deixando parte da cidade destruída. Alguns locais ainda estão alagados, consequência do lixo que entupiu bueiros, mas já é possível ter noção dos estragos: ruas destruídas, casas levadas pela correnteza, carros que ficaram submersos, prédios inundados.
Com a vazante, chega a hora de limpar a sujeira e a lama. A prefeita Leila Galvão conta com o auxílio do exército, bombeiros, policiais militares, servidores do governo e prefeitura e de voluntários, mas ainda serão necessárias algumas semanas para a vida começar a voltar ao normal.
A secretaria de Saúde, com o apoio da Força Nacional, enviou neste sábado, 25, uma equipe para orientar e dar treinamento aos voluntários que ajudarão no processo de limpeza das casas e prédios públicos.
O Secretário de Estado de Obras Públicas, Wolvenar Camargo, esteve no município com uma equipe de três consultores de São Paulo para avaliar o solo da cidade, além de vistoriar, classificar e identificar os danos causados pela alagação. A ideia é evitar riscos para as famílias que estão voltando pra casa e auxiliar o estado no mapeamento das atividades que terão que ser desenvolvidas na reconstrução da cidade.
O governador Tião Viana determinou o envio de carros pipas para garantir água potável para a população. Segundo a prefeita Leila Galvão, 95% da cidade foi atingida pela alagação. Os abrigos públicos ainda alojam 2.110 pessoas.
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