Convênio amplia pesquisa em manejo no Antimary

Projeto enfatiza economia florestal e integra ainda mais o Estado à comunidade científica e acadêmica

dsc_0008.jpgConvênio celebrado nesta quarta-feira entre o Governo do Acre, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) permitirá a ampliação das atividades de pesquisa em manejo florestal na Floresta Estadual do Antimary, onde serão implantados laboratórios multidisciplinares e instalação de equipamentos de monitoramento ambiental. Serão investidos R$3 milhões, sendo R$2,3 milhões de recursos da Finep e R$700 mil de contrapartida do Governo. O prazo de execução é de três anos. A Embrapa irá implantar o sistema Modeflora nas atividades de manejo.

O ato de assinatura foi realizado no gabinete do governador Binho Marques com a presença do pesquisador-chefe da Emprapa, Judson Valentim; diretor-presidente da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) Cesar Dotto; Fábio Vaz, secretário de Gestão Governamental; Carlos Ovídio, secretário de Florestas; Evandro Orfanó, pesquisador da Embrapa; Écio Rodrigues, da Universidade Federal do Acre (Ufac), entre técnicos e assessores das instituições. "O projeto é especial em função da ênfase ao negócio da floresta e porque promove a interação com a universidade", avaliou o governador.

Os principais objetivos são dotar a Floresta Estadual do Antimary de instrumentos como torre de observação, estação meteorológica e equipamentos de medição do fluxo de gás carbônico, entre várias outras ações de pesquisa.

A estruturação de laboratórios de Ciência Florestal no âmbito da Ufac proporcionará professores, alunos, residentes florestais, especialistas e pós-graduandos, especialistas e pós-graduandos infra-estrutura física para o desenvolvimento de competências e pesquisas nas áreas de biometria, geoprocessamento, economia, planejamento, política e extensão florestal. "A Amazônia está cheia de soluções. O Acre, por exemplo, conseguiu articular os diferentes grupos de interesse desenvolvendo tecnologias que evitaram desmatar, nos últimos anos, cerca de 600 mil hectares de florestas", disse Judson Valentim. "Realmente, o potencial de inovação no Acre é muito grande", completou Écio Rodrigues.

 

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