Cheia do Rio Madeira e vazante do Rio Acre recebem atenção do governo

No Parque de Exposições estão instaladas 326 famílias atingidas pela cheia do Rio Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)
No Parque de Exposições estão instaladas 326 famílias atingidas pela cheia do Rio Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Na manhã desta segunda-feira, 3, o Rio Madeira registou 18,72 metros, uma elevação maior de suas águas que causou a interdição definitiva da BR-364 no trecho Rio Branco/Porto Velho, única ligação do Acre com o resto do Brasil. O governador Tião Viana reuniu sua equipe de governo na sala de situação do Corpo de Bombeiros para discutir ações diretas a fim de evitar o desabastecimento do estado.

Só no último sábado, 1, duas aeronaves da Força Aérea Nacional estiveram presentes em Rio Branco, trazendo 26 toneladas de hortifrutigranjeiro, medicamentos e itens da cesta básica diretamente de Rondônia.  Os caminhões do Exército também foram responsáveis por trazer 60 toneladas de farinha de trigo durante o final de semana, outro produto essencial para o Acre.

Tião Viana ainda entrou em contato direto com ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para que o governo federal aumente o apoio direcionado ao Acre a partir do momento de isolamento. O ministro garantiu que entrará em contato com a Defesa Civil Nacional para que se torne mais atenta com o estado, principalmente no apoio de aviões de carga maiores para atender as demandas emergenciais no abastecimento.

Rio Acre

Após a vazante do último final de semana, o Rio Acre chegou à cota de 13,08 metros de profundidade, abaixo da cota de alerta que é de 13,50 metros. Atualmente, o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco abriga 326 famílias, 1.290 pessoas. Mesmo com a queda drástica no volume das águas, nenhuma operação de retorno das famílias às suas casas está prevista no momento. Apenas algumas famílias têm deixado o parque de exposições sobre responsabilidade própria, inclusive com a assinatura de termo de responsabilidade.

Em visita ao Parque, o governador lembrou que esse ano deverão ser entregues ainda 4 mil novas casas pelos programas de habitação social, principalmente na Cidade do Povo. “Temos aqui muitas famílias, ainda sofrendo as privações de uma vida melhor por causa dessa enchente. E, se Deus quiser, vamos, em breve, ter a oportunidade de devolvê-las ao seu ambiente, além de muitas terem a oportunidade de ir pra casas novas ao invés de ocuparem áreas alagadiças”, ressaltou Tião Viana.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter