A educação é um dos pilares da socioeducação. Por esse motivo, o Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) fechou parceria com a Fundação Elias Mansour, por meio da Biblioteca da Floresta, para a participação de um adolescente em medida socioeducativa na oficina Etno Graffiti.
O jovem foi o destaque da turma, que começou com 20 participantes e se encerrou, na quinta-feira, 19, com apenas cinco.
Foram 60 horas/aula, e, segundo o professor de Estêncil (técnica usada para aplicar um desenho através de tinta), Claudeney Alves, a oficina é oriunda de um projeto do Fundo Municipal de Cultura e se encaixa na modalidade de artes visuais. Alves diz que o destaque da turma foi o adolescente em medida socioeducativa. “Ele foi o que mais se dedicou nas aulas práticas.”
Já o rapaz é modesto ao dizer que nunca havia feito esse tipo de trabalho antes, mas revela sempre ter gostado de artes. “Eu faço desenho desde pequeno, por isso não vi dificuldade em fazer graffiti. Só que dois meses não é tempo suficiente para aprender tudo. Aprendi muito, mas quero continuar”, revela.
A oficina de Etno Graffiti é dividida em etapas: desenho, estêncil, manuseio de material e técnicas com spray. O professor Claudeney explica que a responsabilidade é muito grande quando se mexe com tinta. Portanto, as informações devem ser bem captadas pelos alunos.