Acre apresenta menor número de mortes no trânsito em 13 anos

Em 2017, foram contabilizadas 76 mortes no trânsito acreano. Em 2016, houve 103 mortes, enquanto no início da série histórica, em 2004, o número chegou a 84 (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 19, na Casa Civil, o governador Tião Viana apresentou o número de mortes no trânsito do Acre.

Mesmo com um aumento da frota de veículos em mais de 200% desde 2006, o ano de 2017 fechou com a maior redução de mortes no trânsito já registrada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AC).

Em 2017, foram contabilizadas 76 mortes no trânsito acreano. Em 2016 esse número foi de 103 mortes, enquanto no início da série histórica, em 2004, o número de 84. Já o maior registro foi em 2011, com 181 vítimas fatais.

Vale lembrar que em 2007 a frota do Acre era composta por 84 mil veículos. Dez anos depois, este número saltou para 262 mil.

O governador Tião Viana ressaltou que em todo o país o trânsito mata 47 mil pessoas por ano e deixa 400 mil com alguma sequela. Com um amplo trabalho conjunto entre Detran, Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) e Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), o resultado é o de vidas salvas.

“Isso demonstra um grande avanço, uma grande união e esforço das equipes de pacificação do trânsito. O impacto disso na redução dos custos hospitalares e a defesa da vida é muito importante. Somos o quinto país mais violento no trânsito do mundo, e nós aqui no Acre conseguimos uma vitória dessas”, conta o governador.

Segundo o diretor do Detran/AC, Pedro Longo, o trabalho não para com o objetivo de que o número fique ainda menor, mesmo o Acre tendo hoje um dos melhores índices de redução de mortes no trânsito em todo o país.

“A divulgação das atividades, das campanhas, dos alertas, das mudanças na legislação é essencial. Hoje nós temos ações com capilaridade em todos os municípios do Acre, fruto do trabalho da educação de trânsito direto com os condutores e de esforços da engenharia como as faixas elevadas e o trabalho de sinalização. São vidas salvas”, ressalta.

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