Farinha

Unidade penitenciária expõe produção de farinha na Expoacre Juruá

Ressocializar é dar ao preso o suporte necessário para reintegrá-lo à sociedade. Com esta intenção a Expoacre Juruá 2019 destaca um espaço do Instituto Penitenciário do Acre (IAPEN), Unidade Manoel Néri da Silva, de Cruzeiro do Sul, onde reeducandos mostram ao público que prestigia o evento a produção da famosa farinha de Cruzeiro do Sul.

Na avenida Mâncio Lima, onde a feira acontece, um local mostra a produção realizada pelo sistema penitenciário, que atrai os olhares da população.

Diretor da Unidade Prisional de Cruzeiro do Sul, Missael Melo, Gerente de Produção e Trabalho do IAPEN, Dalvanir Azevedo e o Diretor do IAPEN, Lucas Bolzoni. Foto: Neto Lucena/ Secom.

Para Lucas Bolzoni, diretor do Instituto Penitenciário do Acre, diversas atividades e serviços são desenvolvidos pelos reeducandos, antes mesmo da feira, aproveitando a mão-de-obra dos apenados, que construíram uma boa parte da estrutura da Expoacre Juruá. “Aqui fazemos uma exposição das atividades e dos trabalhos de ressocialização realizada no interior dos presídios, com o objetivo de reintegrá-los à sociedade por intermédio do trabalho e da educação”, explicou o diretor do IAPEN.

A gerente de trabalho e produção da IAPEN, Dalvanir Azevedo, destacou que a farinha produzida pelos reeducandos é comercializada e revertida para a ampliação da casa de farinha e outras atividades que a unidade oferece.

Farinha é produzida pelos reeducandos durante a feira em Cruzeiro do Sul Foto: Neto Lucena

“A maioria dos reeducandos já sabe fazer a farinha, isso é cultural, através de suas vivências, e os que não conhecem aprendem com os que já sabem. O dinheiro é revestido para a manutenção e ampliação da casa de farinha e os outros setores de produção, que são: as hortaliças, a criação de porcos, a granja, marcenaria, lava-jato e a parte de cortes de cabelos e outros”, ressaltou Dalvanir Azevedo.

O diretor da Unidade Manoel Néri da Silva, Missael Melo, disse que o recurso advindo da produção dos apenados é revertido para manutenção do prédio e para a compra de remédios, roupas e outras necessidades dos presos. “De todo recurso gerado, uma parte é destinado para as necessidades dos presos e outra para a manutenção do prédio e para que toda a produção tenha continuidade”, salientou o diretor da Unidade penitenciária, Missael Melo.