Como forma de incentivo aos estudantes do Projeto Poronga, o secretário estadual de Educação e Esporte, Daniel Zen, visitou a Escola de Ensino Fundamental João Eduardo, localizada no bairro de mesmo nome na tarde desta quinta-feira, 27.
A escola, inaugurada em 2009 durante a gestão do ex-governador Binho Marques, trabalha com a ação educacional desde 2010 e conta com 90 alunos inseridos no Poronga, que possibilita a conclusão do ensino fundamental para alunos com distorção entre idade e série.
“A conclusão dos estudos é fundamental para o avanço do estado. Somos parte de uma só trajetória, e é pensando nisso que o Poronga vem atuando no Acre, dando a oportunidade para que os jovens possam alcançar novos rumos. Os alunos devem acreditar que, com esforço, podem ter o devido sucesso”, disse o secretário Zen.
Professora do Projeto há cinco anos, Francisca Janaína Araújo começou a lecionar na Escola João Eduardo este ano e diz continuar acreditando em cada um dos seus alunos: “Vê-los com interesse em alcançar sonhos mais altos é uma alegria. Trabalhamos sempre com o incentivo à leitura, pois sabemos do poder transformador da palavra e da poesia para tocar as pessoas”, diz.
{xtypo_rounded2}Projeto Poronga
Foi adotado como política pública de ensino pelo governo do Acre com o objetivo de diminuir os altos índices de defasagem idade-série no estado. O nome dado ao programa remete à lamparina usada pelos seringueiros que, colocada na cabeça, deixa as mãos livres e serve para iluminar o caminho. O projeto está presente em 17 dos 22 municípios do estado: Brasileia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Vila Campinas, Xapuri, Assis Brasil, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre e Rodrigues Alves.
Graças ao programa, a distorção idade-série na rede estadual de ensino caiu de 54,12%, em 2002, para atuais 30% no nível fundamental. Possibilitou ainda um aumento do número de alunos que concluem os estudos, a redução da idade com que os estudantes terminam o ensino fundamental e o crescimento da demanda por mais vagas no ensino médio, além da correção do fluxo escolar.
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